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Drauzio e Globo terão que pagar R$ 150 mil a pai de menino morto por Suzy

Juíza considera que reportagem foi negligente ao não se informar sobre os crimes cometidos.

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Drauzio Varella abraça Suzy de Oliveira. (Foto: Reprodução / Rede Globo)

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o médico Drauzio Varella e a Rede Globo pela romantização em reportagem com Suzy de Oliveira, que estuprou e estrangulou um menino de nove anos.

A ação foi movida pelo pai do menino, que pediu 150 mil por danos morais depois que o transsexual, que cumpre pena pelos crimes ocorridos em 2020, apareceu em reportagem da emissora.

De acordo com o Metrópoles, o pai da criança assassinada expôs o fato de ter vivido um novo abalo psicológico ao rever o criminoso, e diz que Suzy recebeu “piedade social” sem que a população soubesse de seus crimes.

Após a reportagem, crianças chegaram a escrever cartas de apoio endereçadas a Suzy.

O transexual apareceu no programa Fantástico em março de 2020, durante reportagem sobre transexuais nos presídios brasileiros.

Na época, o depoimento foi romantizado pela emissora que mostrou que Suzy não recebia visitas há 8 anos, mas sem apontar os crimes, chegando a exibir o médico Dráuzio abraçado com o transexual ao fim da matéria.

O pedófilo e estuprador “matou o ofendido mediante meio cruel, consistente em asfixia, e se valendo de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, haja vista tratar-se de criança, com mínima capacidade de resistência”, segundo a sentença.

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