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É falso vídeo onde Lula ameaça pastores e padres

Material que circula na internet cortou algumas falas do discurso do ex-presidente.

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Lula. (Foto: Reprodução / Youtube)

O vídeo que circula nas redes sociais que mostra o ex-presidente Lula mandando um recado para pastores e padres é falso.

Apesar de o ex-presidente ter uma posição que ameaça a igreja brasileira, o vídeo compartilhado nas redes sociais teria sido editado e parte do discurso teria sido excluída para alterar o sentido da fala.

O conteúdo da declaração que Lula deu durante a coletiva de imprensa em Natal mostra que ele se referiu às Forças Armadas e não aos pastores e padres no momento em que disse que vai conversar com eles para dizer qual é o papel deles.

Veja o trecho completo que aparece no vídeo do discurso do ex-presidente Lula:

“Eu estou conversando com quem é das Forças Armadas, eu estou conversando com quem é do Ministério Público, eu estou conversando com quem é da Polícia Federal. Eu estou conversando com quem é pastor, com quem é padre, com quem é ateu. Eu vou conversar com todo mundo enquanto povo brasileiro e enquanto eleitores. Se eu ganhar as eleições, aí eu vou conversar com os militares como chefe das Forças Armadas, como chefe supremo para dizer qual é o papel deles. Não é se intrometer na política porque isso não dá certo. Nem hoje, nem de ontem, nem antes de ontem. Eles têm que entender que eles têm um papel importante na defesa da soberania brasileira e na defesa do bem-estar do povo brasileiro. O que eles não podem é dar sustentação a um genocida que já é responsável por quase 600 mil mortes [por Covid] nesse país.”

Ameaça as liberdades

Ainda assim, o ex-presidente falou em regulamentação da imprensa e das redes sociais, o que tem sido visto como uma clara ameaça as liberdades de expressão.

Lula chegou a afirmar que o tema já deveria ter sido colocado em pauta no governo de Dilma Rousseff (PT), mas que por algum motivo não foi colocado.

Pastores têm alertado sobre o risco que o ex-presidente representa, já que foi beneficiado por manobra do Supremo Tribunal Federal (STF) depois já ter sido condenado por seus crimes.

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