vida cristã
Embaixada de Israel lamenta fala de Lula pró-Palestina
Em uma declaração nas redes sociais, a embaixada de Israel apontou mentiras do petista.
As críticas do petista Luiz Inácio Lula da Silva à Organização das Nações Unidas (ONU) em uma declaração à imprensa nesta quarta-feira (26), apontando que, em 1948, o grupo teve força para criar o Estado de Israel, mas, em 2023, não consegue criar o Estado da Palestina, gerou reação da embaixada de Israel no Brasil.
Em uma declaração nas redes sociais, a embaixada de Israel lamentou a fala do petista, orientando-o a olhar para os fatos históricos que mostram que ele mentiu em seu discurso na Espanha.
A nota da embaixada de Israel lembrou que, em 1947, a ONU votou uma proposta para dividir o território do mandato britânico em dois estados: judeu e árabe. Houve uma guerra sobre a questão do território, e Israel saiu vitorioso. A embaixada ressaltou que não foi a ONU quem criou o Estado de Israel, mas sim a força do povo israelense.
Lamentamos ouvir a declaração do Presidente Lula dizendo que a ONU criou Israel, mas não conseguiu criar um Estado Palestino. A verdade é o contrário e é importante olhar para os fatos históricos. pic.twitter.com/cKkkQsJngF
— Israel no Brasil (@IsraelinBrazil) April 26, 2023
A embaixada destacou que há uma longa disputa territorial entre Israel e os palestinos, e que a decisão sobre o futuro dos territórios disputados deve ser resolvida por meio de negociações bilaterais. Alguns palestinos recorrem a métodos violentos e terroristas na tentativa de alcançar uma solução para a disputa, o que leva Israel a agir contra eles. A embaixada ainda enfatizou que a vida de muitos palestinos é pior do que deveria ser por conta disso. Para resolver a questão, é necessário o diálogo e não a violência ou declarações infundadas, afirmou a nota.
“A ONU deu a oportunidade do estabelecimento de um Estado Árabe/Palestino em 1947. Os árabes tiveram a oportunidade de estabelecer um estado e o rejeitaram, provavelmente pensando que derrotariam Israel e estabeleceriam um estado em todo o território do mandato britânico relevante”, ensina a embaixada.