sociedade
Empresa é acusada de demitir funcionários que fazem sexo antes do casamento
Ramsey Solutions conta com mais de 800 funcionários.
O CEO evangélico Dave Ramsey, da Ramsey Solution, foi acusado em um processo de ter demitido uma ex-funcionária por estar grávida e não ser legalmente casada com o pai da criança.
A ex-assistente administrativa Caitlin O’Connor foi dispensada em junho passado por ter tido relações sexuais antes do casamento, ela trabalhou por quatro anos na empresa e nunca havia sido punida.
Outros processos judiciais do tribunal mostram que pelo menos outros 12 funcionários foram punidos por praticarem sexo antes do casamento nos úiltimos anos, a empresa também disse que demitiu mais 2 funcionários por infidelidade conjugal.
O’Connor contou na sua ação movida em julho de 2020 que foi até o RH da empresa informar que estava grávida e apresentar as documentações da licença maternidade, mas acabou sendo demitida pela violação da política de conduta da empresa.
A Ramsey Solutions conta com mais de 800 funcionários, seu papel é ajudar as pessoas a retomarem sua vida financeira e se desenvolverem pessoalmente, ela também espera que seus funcionários sigam os princípios judaico-cristãos.
Dave deixou bem claro que leva a sério o código de conduta moral da sua empresa, e afirma que se algum funcionário violar os ensinamentos cristãos, irá manchar a marca da sua empresa e será demitido.
“Se seu cônjuge não pode confiar em você, o que o faz pensar que posso confiar em você? Eu estou perdoando. Eu perdoo a pessoa. Você pode perdoar um cachorro que te morde, mas não estenda a mão de novo, estúpido”, declarou ele.
“Você vai ser mordido de novo. Existe uma diferença entre perdão e reconciliação. Alguns de meus irmãos e irmãs em Cristo não são teologicamente profundos o suficiente para entender isso”, concluiu Dave.
A professora de direito da Universidade Vanderbilt, Jennifer Bennett Shinall, levantou preocupações sobre a empresa investigar a vida sexual dos funcionários da empresa e disse que pode ser tendenciosa para as mulheres por engravidar, diferentemente dos homens, reportou o The Christian Post.