estudos bíblicos

Entre a Páscoa e o Pentecostes

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Após longos 430 anos de escravidão no Egito, chegara a hora de Deus por fim ao sofrimento dos filhos de Israel. “O seu clamor chegou até mim, por isso desci para livrá-lo das mãos dos egípcios”, disse Deus a Moisés (Ex 3.7,8).

Após repetidos encontros com o faraó, e depois de uma sucessão de nove pragas que impôs grandes devastações ao Egito, Moisés ainda assim não conseguira convencer o rei do Egito a deixar o povo de Deus sair para adorá-lo.

Faraó estava endurecido, e Deus estava disposto a usar esta dureza a fim de exaltar o seu nome nas terras do Egito e mostrar quão inúteis eram os seus deuses. Nem Ra, nem Osíris, Ísis, Hórus, Anúbis ou quaisquer outros deuses puderam livrar os egípcios quando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o grande “Eu Sou” (Ex 3.6,14), resolveu mover o seu braço para devastar, na décima praga, os primogênitos dos egípcios, quer fossem homens, quer fossem animais!

Se os magos do faraó em dado momento não puderam mais imitar os milagres de Moisés, e reconheceram que ali estava o “dedo de Deus” (Ex 8.19), agora experimentariam naquela noite terrível a força do braço inteiro de Yavé!

A destruição visitaria todas as casas do Egito numa só noite e tiraria a vida de todos os filhos mais velhos, inclusive dos judeus também caso suas casas não tivessem a marca do sangue do cordeiro ou cabrito.

Todavia, como os judeus obedeceram às palavras de Moisés, e marcaram as vergas e umbrais das suas portas com o sangue – o sangue do livramento! – então o destruidor passou adiante, isto é, pulou para a próxima casa até encontrar uma que não tivesse a marca do sangue na porta. Aliás, este é o significado de “páscoa” (hb. pesah), é passar adiante ou passar por cima.

Cerimônia da Páscoa judaica e sua prefiguração do Calvário

Quatro elementos principais estariam na mesa dos judeus naquele fim de dia, em que um novo calendário judaico seria inaugurado, o calendário religioso, no décimo quarto dia do mês de Abibe (por volta de março-abril, em nosso calendário atual). Ali estariam: o cordeiro (ou cabrito, conforme Ex 12.5), o sangue (a ser aspergido nas vigas das portas), os pães asmos (sem fermento), e as ervas amargas (não se pode ter certeza de que ervas eram, mas tradicionalmente diz-se que eram endívia, agrião, pepino, rábano, alface e salsa) (3).

1° Elemento: o cordeiro

Cordeiro é o carneiro até um ano de idade, ou seja, um carneiro novo (ovelha é a fêmea do carneiro). Cabrito é o bode também novo (cabra é a fêmea do bode). Devia ser um macho (“Jesus Cristo homem” – 1Tm 2.5), e o fato de ser ainda muito novo talvez aponte prefiguradamente para a inocência de Cristo (Mt 27.4; Hb 7.26; 1Pe 2.22), ou mesmo à sua pouca idade, já que ele cumpriu todo seu ministério antes mesmo dos 35 anos de idade.

Pouco se enfatiza isso, mas Jesus era um moço quando sofreu os horrores da crucificação, um jovem que inquietou os anciãos rabinos de Israel!

O cordeiro pascoal não podia ter qualquer defeito, pois representava aquele que, não tendo pecados, “foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades” (Is 53.5). A morte viria a todos primogênitos, já que todos são merecedores da morte (Rm 3.23; 6.23), mas a sentença de morte na casa dos hebreus foi aplicada sobre os cordeiros sacrificados em cada casa.

É importante atentarmos para isso: nem mesmo na casa dos hebreus deixou de haver morte, todavia, o cordeiro substituiu os hebreus, como Cristo substituiu-nos no Calvário! Isso é sacrifício vicário: é a morte em lugar de outro.

Deus não removeu a culpa do pecado por um decreto, nem livrou ninguém da morte apenas removendo a sentença de morte: um jovem inocente teve que morrer a nossa morte! “O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29), apontou João Batista para Jesus no rio Jordão. Nas casas dos judeus, a carne do cordeiro devia ser assada, e nenhum dos ossos podia ser quebrado. Esta é uma figura muito forte para o corpo de Cristo que foi dilacerado e “queimado” sobre o fogo da ira de Deus no gólgota, embora nenhum de seus ossos tenha sido quebrado, apesar do intento dos soldados romanos em fazê-lo (Jo 19.31-36).

2° elemento: o sangue

O sangue do cordeiro não devia ser bebido, nem jogado fora ou queimado, mas usado para marcar as portas das casas dos hebreus, a fim de que a morte não os alcançasse naquela noite de juízo no Egito! Representava o sangue de Cristo, muito superior à prata e ao ouro de todo planeta, sangue que foi o preço pago pelo Filho ao Pai para nos comprar de volta de nossa velha maneira de viver, do mercado de escravos em que outrora vivíamos! (1Pe 1.18,19).

Aliás, atentemos para algo interessante aqui: não bastava aos judeus sacrificarem o cordeiro, era necessário e imprescindível que eles aspergissem nos umbrais das portas usando um feixe de hissopo (não isopor – não confundir a antiga planta, espécie de manjerona da família da hortelã [1], com a resina bastante usada em obras artesanais ou em construções modernas!). Atentando para isto, entendemos que a oferta do sacrifício de Cristo no Calvário por si só não nos livra da morte, sendo necessário ainda a aplicação desse sacrifício. Como dizia o teólogo holandês Jacó Armínio, “é preciso fazer uma distinção entre redenção obtida e redenção aplicada”[2]. Na cruz, Cristo sacrificado obtém para nós a redenção; pela fé individual em Cristo, recebemos em nós a aplicação desta redenção. Ou, como está dito no “coração da Bíblia”: …para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).

A provisão do sangue é para todos, de modo que ninguém está excluído da possibilidade real de salvação, como todos hebreus dentro da casa estavam salvos da morte devido o sangue do cordeiro pascal. Até mesmo João Calvino, teólogo francês, admitiu isso: “É a vontade de Deus que busquemos a salvação de todos os homens, sem exceção, porque Cristo sofreu pelos pecados do mundo inteiro” [3]. Como bem pontuou o teólogo R. T. Kendall, “Armínio e Calvino têm em comum a crença de que Cristo morreu por todos” [4]. Sim, nas palavras do apóstolo João, Cristo é a propiciação não só pelos nossos pecados (“nossos, cristãos”; e não “nossos, judeus”, como interpretam alguns), mas pelos pecados do mundo inteiro (1Jo 2.1,2). Sendo necessário apenas que cada um, individualmente, creia em Cristo como único e suficiente Salvador e receba a marca do sangue em seu coração!

3° elemento: os pães asmos

Os pães asmos, ou sem fermento, podem ter dois significados: a pressa com que os judeus comeriam o pão, não dando tempo de ele ser fermentando, ou ainda o abandono da velha “fermentação” egípcia, com sua cultura pagã e opressora. Fermento na Bíblia, não sempre, mas geralmente está ligado a comportamentos reprováveis (Mt 16.6; Lc 12.1). Paulo, apóstolo do Senhor, assim interpretou: “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7), e em seguida ele faz a aplicação: “Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade” (1Co 5.8).

Estes pães indubitavelmente apontam para o corpo de Cristo, sem o fermento do pecado, dilacerado na cruz. Nas palavras do próprio Senhor Jesus, “…o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo” (Jo 6.51).

4° elemento: As ervas amargas

Nestas ervas estaria resumida a vida amarga que os judeus sofreram por quatro séculos sob o jugo dos faraós. Após a morte de José e também do faraó que por ele teve respeito e admiração, está dito que o novo faraó e os egípcios “puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas… Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza” (Ex 1.11,14).

As ervas amargas simbolizavam a vida de escravidão que vivíamos outrora sob o jugo do pecado, embora nele tivéssemos prazer momentâneo, como os hebreus que pareciam se satisfazer nos peixes, pepinos e cebolas do Egito (Nm 11.5). Mas era um prazer ilusório, que nos mantinha cativos do faraó de nossas almas, o diabo, e do Egito de nossas vidas, ou seja, o pecado e o mundo.

Na cruz, porém, Cristo está, mediante seu sacrifício expiatório, removendo de nós o pesado e amargo fardo do pecado, e dando-nos o seu jugo, que é suave, e o seu fardo, que é leve. Mais que isso: na cruz, Cristo está dividindo conosco o jugo, fazendo-se nosso companheiro de labor para garantir-nos a vitória em nossa peregrinação aqui (Mt 11.28,29).

Vale ressaltar ainda que a refeição da Páscoa devia ser comida apressadamente, com os judeus de pé e já em traje de fuga, sem muita bagagem nas mãos (Ex 12.11). Sempre enfatizamos a pressa desta refeição e a prontidão para fuga, mas deixamos escapar algo importante implícito aqui: a necessidade de fé! Afinal, era necessário crer que Deus finalmente interviria em favor dos judeus, para livrá-los depressa da escravidão do Egito.

Era preciso crer que ainda aquela noite ocorreria um grande milagre, ímpar em toda história (já que mais de seiscentas mil pessoas seriam tiradas do Egito de uma só vez!), e crer também na provisão de Deus para a peregrinação no deserto. “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11-6).

A fé era a condição para salvação dos judeus! Aquela não foi uma salvação incondicional, mas condicional! E mais: nem sequer sair de casa naquela noite os judeus podiam até que o dia nascesse (Ex 12.22).

Deviam crer na promessa de Deus, sacrificar o cordeiro, aspergir o sangue nos umbrais das portas, comer o cordeiro assado com pão asmo e ervas amargas, e ainda precisavam perseverar em suas casas enquanto o juízo de Deus caia sobre os primogênitos dos egípcios, matando todos sem distinção de ricos e pobres, homens ou animais (Ex 12.29).

Não temos aqui um sério prenúncio da necessidade de perseverarmos na fé até que Deus consuma total e finalmente a nossa salvação, após o julgamento dos ímpios deste mundo? “Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mt 24.13).

O Pentecostes, a festa das primícias

No contexto judaico

No antigo calendário israelita estão relacionadas três importantes festas (Ex 23.14-17; 34.18-23): a primeira é a Páscoa, celebrada junto à dos Pães Asmos; a segunda é a Festa das Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio grego, recebeu o nome de Pentecostes; finalmente, a festa dos Tabernáculos ou Cabanas. O povo de Deus é de fato um povo festivo!

A palavra Pentecostes é de origem grega (pentekoste), e significa “quinquagésimo”, referindo-se ao quinquagésimo dia depois da Páscoa, e marcava o final da colheita de cevada.

Segundo o Dicionário Bíblico Vida Nova, “Na época do NT, em harmonia com Dt 16.16, esperava-se que todos os homens israelitas fossem a Jerusalém três vezes por ano, para as festas da Páscoa, de Pentecostes e dos Tabernáculos (tendas). A população temporária de Jerusalém nessas épocas podia chegar a três milhões, de acordo com o historiador Josefo, embora estudiosos atuais reduzam isso a um número mais realista de 180 000” [5].

Propósitos da festa

Pentecostes era a festa judaica na qual os judeus estavam obrigados a se dirigirem ao tabernáculo ou templo (Ex 34.22) para:

  1. Oferecer a Deus, através da mediação do sacerdote, os primeiros frutos da colheita e também sacrifícios de animais, reconhecendo assim o absoluto domínio do Senhor sobre todas as coisas e sua terna provisão;
  2. Posteriormente os judeus também passaram a usar esta festa como celebração do aniversário da entrega da Lei mosaica, que ocorreu no 50° dia depois da saída do povo hebreu do Egito.

As principais referências e detalhes da festa de Pentecostes na Bíblia são encontradas em Êxodo 23.16; 34.22; Levítico 23.15-21; Números 28.26-31; Deuteronômio 16.9-12 e 2Crônicas 8.13.

O dia de Pentecostes

No contexto cristão

O dia de Pentecostes tem um valor histórico e espiritual muito importante para os cristãos, pois foi o dia escolhido por Deus para derramar de modo inaugural o seu Espírito sobre os cristãos (At 2), dando início assim à Igreja do Senhor Jesus, como ele prometera (Mt 16.18; Conf. Jl 2.28,29 e At 1.8). Naquele dia, de modo inaugural e num culto solene, o Espírito Santo veio sobre os discípulos através de três manifestações:

AUDIÇÃO (ouviram um som)

“E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados”. Um grande barulho precedeu o derramamento do Espírito sobre os 120 discípulos que estavam no cenáculo. Barulho como de um forte vento! Vento, aliás, que é uma das figuras do Espírito Santo na Bíblia. Como Ezequiel que ouviu o “ruído” do reavivamento de Israel, o vale de ossos secos (Ez 37.7), os discípulos ouviram o som do avivamento da Igreja!

VISÃO (viram línguas de fogo) – “E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3). O estudante da Bíblia pode se perguntar: “como assim, viram línguas de fogo?”. A explicação não é difícil: como bem sugerido por I. Howard Marshal[6], naquela manhã no cenáculo, uma chama de fogo dividiu-se em várias línguas, de modo que cada uma delas pousou sobre uma das pessoas presentes. Hackett descreve assim essa experiência das línguas repartidas: “A aparição semelhante ao fogo apresentou-se primeiramente em um corpo único, e então repentinamente repartiu-se em todas as direções, para que uma porção pousasse sobre cada um dos presentes”[7]. Consegue imaginar essa cena? Uma grande chama de fogo ou talvez uma coluna de fogo como na peregrinação de Israel no deserto, pairando sobrenaturalmente naquele cenáculo? Para o teólogo G. K. Beale, ali ocorrera uma manifestação teofânica, quando o Espírito Santo veio pessoalmente em chamas de fogo [8]. Seja como for, uma única chama de fogo repartiu-se sobre a cabeça de todos os presentes, e cada um sobre quem pousava aquela chama passava a falar em outras línguas não aprendidas. A imagem é realmente palpitante!

ELOCUÇÃO (falaram novas línguas) – “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). Noutras três situações em que o derramamento do Espírito foi explicitamente acompanhado do dom de línguas, os fenômenos de audição (som como de vento veemente) e de visão (línguas repartidas como que de fogo) não ocorreram, entretanto, o fenômeno da elocução propriamente, isto é, o falar em outras línguas ocorreu. Daí porque não cremos na necessidade de todo o conjunto de manifestações que ocorreu no dia de pentecostes dever se repetir hoje; mas cremos piamente que a promessa de Jesus – “falarão novas línguas” (Mc 16.17) -, cumpridas inicialmente em Pentecostes, repetida na casa de Cornélio em Cesaréia (At 10.44-46) e entre os crentes efésios (At 19.1-7), continua a se cumprir em nossos dias hoje! “Não proibais o falar em línguas”, é a exortação bíblica (1Co 14.39).

Derramamento do Espírito e colheita de almas

Se o Pentecostes para os judeus representava a festa da entrega da Lei no Sinai e a gratidão pela colheita dos primeiros frutos da terra, para os cristãos esta festa se tornou simbólica por ser a doação do Espírito de Deus com seus maravilhosos dons em Jerusalém e também por ser a colheita dos primeiros frutos da igreja, onde cerca de três mil almas foram convertidas na pregação do apóstolo Pedro (At 2.41). O pentecostes cristão é carismático e evangelístico! Isto é, vive a experiência dos carismas (os dons espirituais) e o ímpeto pela salvação das almas!

Entretanto, a celebração da festa de Pentecostes propriamente, conforme regulamentação da Lei de Moisés, foi ordenada aos judeus, não aos cristãos, apesar que muitos cristãos (especialmente católicos) celebram esta festa, de modo adaptado. Evangélicos de modo geral não celebram o dia de Pentecostes, mas celebram o evento pentecostal, isto é o derramamento do maravilhoso Espírito de poder sobre a Igreja de Jesus Cristo, conforme Atos 2.

No contexto evangélico pentecostal

Em nenhum lugar do Novo Testamento se intitula algum cristão como “pentecostal”. Entretanto, a partir do início do século 20, após a explosão do avivamento espiritual na Rua Azusa (1906-1909), em Los Angeles, Estados Unidos, sob e liderança de William Joseph Seymour, este título tornou-se muito comum entre os cristãos evangélicos.

Historiadores pentecostais contam que este título “pentecostal” foi, na verdade, atribuído inicialmente por irmãos de outras denominações que não concordavam com o “movimento das línguas” e que queriam zombar dele. Os irmãos seguidores do avivamento Azusa, porém, diziam estarem vivendo legitimamente a mesma experiência que a igreja viveu no dia de Pentecostes, onde o Espírito foi derramado e 120 crentes falaram em outras línguas. Os adversários, não acreditando na “restauração” dos dons espirituais, passaram a taxa-los ofensivamente como “pentecostais”.

Todavia, o adjetivo foi recebido sem ressentimentos, e pegou! Daí passou-se a chamar “avivamento pentecostal” ou “movimento pentecostal” e “igrejas pentecostais” ou “cristãos pentecostais” – por acreditarem que a mesma experiência do Pentecostes, no que concerne ao derramamento do Espírito Santo com dons, é uma experiência repetível. Portanto, o título de “pentecostal” está mais ligado ao evento cristão registrado em Atos 2 do que aos festejos judaicos regulamentados na Lei mosaica.

Conclusão

Hoje, pentecostais já somam mais de 800 milhões no mundo todo em pouco mais de cem anos da ocorrência do avivamento pentecostal. Almejando que o maravilhoso Espírito Santo continue a ser derramado com seus preciosos e poderosos dons espirituais, conforme prometido por Deus através do profeta Joel (2.28-29), e como garantido por Deus através do apóstolo Pedro (At 2.39), como sendo uma promessa que se estende “a todos quantos o Senhor Deus chamar”, é que nós oramos e cantamos alegremente o coro do hino 24 da nossa Harpa Cristã:

Poder, poder, poder pentecostal.
Ó vem nos Inflamar,
Também nos renovar;
Ó vem, sim, vem, ó chama divinal,
Teus servos batizar.

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Referências

[1] Dicionário Bíblico Ilustrado, Vida Nova, p. 1137. Conferir ainda Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p. 1554
[2] Jacó Armínio. As Obras de Armínio, vol. 3, CPAD, p. 428
[3] João Calvino. Gálatas, FIEL, p. 145
[4] R.T. Kendall. The Nature of Saving Faith from William Perkins (d. 1602) to the Westminster Assembly (1643-9). Apud HELM, Paul. Calvin and the Calvinists, p. 32
[5] Derek Williams (editor geral). Dicionário Bíblico Vida Nova, 1 ed., Vida Nova, p. 275
[6] I. Howard Marshall. Atos – introdução e comentário, Vida Nova, p. 69
[7] H.B. Hackett. citado em Comentário Bíblico Beacon, vol. 7, CPAD, p. 216
[8] G. K. Beale. Manual do uso do Antigo Testamento no Novo Nestamento: exegese e interpretação, Vida Nova, p. 163
[9] Tiago Rosas. A mensagem da cruz: o amor que nos redimiu da ira, Leve, p. 157.

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