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Escola exige que alunos atletas usem monitoramento para distanciamento social

Rastreadores de distanciamento social viram requisição para estudantes praticarem esportes.

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Monitoramento (Foto: Eric Gay/AP)

Uma escola pública em Washington, nos Estados Unidos, está exigindo, como condição para participar de esportes de times, que seus estudantes atletas vistam monitores para assegurar o distanciamento social.

“Se um aluno ou treinador testar positivo, teremos informações imediatas sobre o contato de atletas e treinadores, para que possamos determinar mais rigorosamente quem pode precisar colocar em quarentena”, explicou o superintendente da ESD, Gary Neal.

Os monitores, desenvolvidos por Triax, trabalham com sensores baseados em sensores de rádio que rastreiam a distância entre as pessoas usando eles. A tecnologia, utilizada também pela NFL, rastreia apenas as atividades de estudantes no campo.

As autoridades do distrito argumentaram que o programa é completamente opt-in, observando que estudantes-atletas que não querem usar os monitores simplesmente não poderão participar de esportes.

Jason Ostendorf, cujo filho e filha jogam futebol e vôlei, argumentou que os rastreadores não são realmente opcionais, observando que a exigência coloca ele e seus filhos em uma posição horrível.

“Fui notificado que se não assinasse, eles não poderiam jogar. Eu assinei com relutância. É isso ou eles não jogam. Acima de tudo, eles estão colocando dispositivos de rastreamento no meu filho. É absolutamente contra o meu melhor julgamento e cada fibra do que eu acho que é certo”, disse o pai.

De acordo com o Faith Wire, o programa foi brevemente interrompido após vários relatórios da mídia sobre os monitores. O distrito está organizando uma reunião  para fornecer informações adicionais aos pais e membros da comunidade.

Matt Marshall, diretor do conselho escolar, disse ao Post Millennial que o plano foi suspenso temporariamente e os dispositivos foram “arquivados” até que ocorram “procedimentos adequados, incluindo a contribuição da comunidade e processo de aprovação do conselho”.

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