sociedade
Escola particular no RS causa revolta com “linguagem neutra”
Pais não concordam com o ensino da linguagem não-binária nas escolas.
Em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, uma instituição de ensino particular causou confusão entre pais e responsáveis dos alunos depois que enviou uma mensagem no WhatsApp fazendo uso da linguagem não-binária.
A Escola St. Patrick, resolveu de repente comunicar com os pais usando a chamada “linguagem neutra”, uma modificação da língua Portuguesa usada para difundir a ideologia de gênero na educação e no mercado de trabalho.
A escola no entanto possui ensino que vai do pré-escolar ao fundamental II, ou seja, é para crianças de 2 a 14 anos de idade, o que gerou polêmica e críticas nas redes sociais.
Existe um projeto de Lei que torna obrigatório o ensino correto da Língua Portuguesa nas instituições de ensino, da deputada federal Caroline de Toni (PSL – SC), que pretende impedir a manipulação de crianças e adolescentes nas escolas.
Em nota, o St. Patrick se defendeu dos ataques dos internautas e dos telefonemas referente a linguagem neutra, e ironizou quem se opôs ao sistema binário:
Bom dia!
Agradecemos o envio de mensagens e telefonemas sobre o uso da letra X e explicamos:
O uso dessa letra (e, calma aí, é somente uma letra) foi feito com a intenção de nos comunicarmos e aqui, nos referimos às mães e pais.
Nem pretendemos e, longe disso, entrarmos em uma discussão sobre gêneros (indefinidos, longe disso). Pretendemos, no caso e aqui, somente simplificarmos a comunicação com os pais (não usarmos o artigo, só isso)! Caso isso causou algum desconforto às mães, ou aos pais (assim, ficou melhor?) em absoluto era a nossa intenção!
Att.
A Direção!
O uso da linguagem neutra vem sendo discutida, principalmente quando envolve o aprendizado de crianças, que ficam muito mais confusas.
De qualquer forma, o St. Patrick quis “lacrar” sem levar em consideração o investimento que os pais fazem para garantir a boa educação dos filhos.