sociedade
Escolas querem proibir uso de “papai” e “mamãe” por linguagem inclusiva
Medidas para apoiar crianças LGBT são tomadas por várias escolas em vários países.
Uma campanha feita na cidade de Melbourne, Austrália, promovida pela Rede de Saúde Primária North Western Melbourne, pediu que as escolas abandonassem o uso das palavras “mãe” e “pai” para apoiar crianças LGBT.
O grupo de defesa também sugeriu que as instituições de ensino pendurassem bandeiras do arco-íris nos prédios, além de ignorar os banheiros separados por gênero e introduzirem times esportivos sem gêneros.
A agenda também pede para que os professores e alunos troquem o uso das palavras como exemplo, substituir a palavra ‘namorado’ por ‘parceiro’, e outras como também a exclusão das palavras mãe e pai, pois não são inclusivas.
Chris Carter, CEO da Rede, disse que a campanha #SpeakingUpSpeaksVolumes é para apoiar as crianças LGBT e acrescentou que: “O simples ato de mostrar abertamente apoio pode ser um catalisador para uma grande mudança para melhor e geralmente são os momentos menos óbvios que podem ter mais impacto para o bem-estar de alguém”.
O diretor Colin Bourke da Elevation Secondary College em Craigieburn, disse que as escolas em Melbourne já adotaram medidas para fazer os alunos LGBT se sentirem bem-vindos nos espaços, incluindo a retirada das placas do banheiro que indicam menina ou menino.
No Reino Unido, as mesmas orientações foram usadas na Manchester University, um documento que pedia aos funcionários que trocassem o uso dos termos “pai” e “mãe” por “pais” ou “tutor”.
No mesmo sentido a Woke University afirmou que os termos binários de gênero: homem/mulher, menino/menina são associações tradicionais com o sexo, mas que reconhecessem que hoje algumas pessoas se identificam com o gênero oposto, inclusive crianças trans e gênero neutro.
Segundo o Breitbart, uma escola particular de Nova York nos EUA, também adotou orientação semelhante, pedindo que os termos “mamãe e papai” fossem substituídos por “adultos, gente ou família”, anulando assim a linguagem tradicional familiar, atacado por transgêneros.