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Escolha do novo papa tem data definida e polêmica com cardeal investigado

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Após o sepultamento do papa Francisco no último sábado, 26 de abril, os cardeais reunidos na quinta congregação geral do Vaticano decidiram que o conclave para a eleição do novo pontífice terá início no dia 7 de maio, na Capela Sistina. A informação foi confirmada pelo porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni, nesta segunda-feira, 28 de abril.

Segundo Bruni, mais de 180 cardeais participaram da reunião, dos quais mais de 100 têm direito a voto. A definição da data ocorreu após cerca de duas horas de deliberação. Durante o encontro, ao menos 20 cardeais se manifestaram, refletindo sobre a situação atual da Igreja, seu diálogo com o mundo e as qualidades que o próximo papa deverá possuir para conduzir o rebanho diante dos desafios contemporâneos.

Entre os que tomaram a palavra estavam o cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising, na Alemanha; o cardeal Luis Antonio Tagle, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, nas Filipinas; e o cardeal Dominique Mamberti, prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, da França.

Conforme o cronograma estabelecido, na manhã de 7 de maio será celebrada a missa Pro eligendo Pontifice, um momento solene em que os cardeais buscarão a direção do Espírito Santo, conforme ensina a tradição da Igreja baseada em Atos 1:24 — “E orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes tens escolhido”. À tarde, os cardeais se dirigirão à Capela Sistina para prestar o juramento de fidelidade e iniciar formalmente o processo eleitoral.

Embora o tema não tenha sido formalmente decidido, a congregação geral discutiu a possível participação do cardeal Angelo Becciu, que teve seus direitos como purpurado retirados pelo papa Francisco após envolvimento em um escândalo financeiro. Condenado judicialmente, Becciu ainda defende seu direito de participar do conclave, segundo informações divulgadas pelo portal Pleno News.

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