vida cristã
Especialista alerta contra tratamento para crianças mudarem sexo
Médica renomada afirma que permitir que crianças se submetam a tratamentos e cirurgias transgêneros inflige sérios danos.
Uma das principais especialistas em disforia de gênero na Finlândia, a Dra. Riittakerttu Kaltiala, se pronunciou contra o tratamento de transgêneros para menores, dizendo que a grande maioria das crianças supera a confusão de sexo e gênero.
Dessa forma, a psiquiatra chefe da Universidade de Tampere, lar da maior clínica pediátrica de gênero do país, explicou que quatro em cada cinco crianças que expressam a confusão de gênero superam esses sentimentos na adolescência.
“É por isso que é sábio monitorar a situação, dar à criança paz de espírito e tratar a ansiedade da família e possíveis problemas relacionados”, disse a psiquiatra.
Além disso, Kaltiala está particularmente preocupada com a intervenção precoce enquanto as crianças experimentam “identidades diferentes”, porque elas são “propensas à sugestão”. Ela aponta que durante o processo de desenvolvimento na adolescência, as crianças começam a entender quem elas são.
Segundo a médica, ao permitir que as crianças determinem se devem mudar legalmente seus marcadores sexuais e se submeterem a tratamentos e cirurgias transgêneros, de maioria irreversíveis, os adultos estão impedindo esse processo natural de descoberta e infligindo danos.
“A intervenção precoce envia a mensagem para uma criança de que apenas uma escolha, abraçar o transgênero, é o “caminho certo”, disse ela, de acordo com Faith Wire.
Desse modo, os comentários da psiquiatra acontecem enquanto legisladores finlandeses aprovaram uma lei que permite que pessoas transgêneros com 18 anos ou mais mudem legalmente seus marcadores sexuais em documentos emitidos pelo governo por auto-declaração, sem ter que fornecer avaliações psiquiátricas ou um certificado médico.
Nesse sentido, diversos grupos ativistas, incluindo o Seta, estão pressionando para que a lei inclua menores de idade. No entanto, Kaltiala se opõe à redução do limite de idade, e se pronuncia contra a narrativa em apoio à intervenção precoce para crianças que sugere que, se elas não forem afirmadas em sua identidade sexual escolhida, cometerão suicídio.
“Jovens mentalmente saudáveis que experimentam seu gênero de uma maneira diferente de seu corpo biológico não são automaticamente suicidas”, explicou.