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Especialista israelense diz que Pfizer tem efeito de longo prazo
Especialistas discorrem sobre efeitos colaterais da vacina Pfizer e corona vírus.
Enquanto milhares de israelenses buscam em seus fundos de saúde uma terceira dose da vacina contra covid-19 e um passe para sair do isolamento após viajar ao exterior, outros se perguntam se outra injeção é segura.
A agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, U.S. Food and Drug Administration, forneceu na semana passada aprovação total da vacina Pfizer, mas observou que ainda não há informações disponíveis sobre potenciais resultados de saúde a longo prazo.
No entanto, o chefe da Unidade de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Samson Assuta Ashdod, Tal Brosh, disse que embora não se possa afirmar o que vai acontecer em 10 anos, não há razão para pensar que há qualquer efeito significativo a longo prazo.
Segundo The Jerusalem Post, Tal Brosh explicou também que não existe nenhuma vacina que foi avaliada por uma década antes da aprovação e que não existe nenhum exemplo de vacina ligada a algum efeito a longo prazo, apesar de que não exista nenhuma outra vacina com o mensageiro RNA.
“Não há evidências de que algo aconteça a menos que tenha acontecido nas primeiras duas horas, duas semanas ou dois meses. Não sabemos de nenhum outro exemplo em que o sistema imunológico decidiu reagir repentinamente a uma vacina que foi dada 15 anos antes”, disse a professora de química biológica da Universidade Hebraica de Jerusalém, Michal Linial
Linial disse acreditar que embora as vacinas Pfizer e Moderna sejam as primeiras a serem trazidas ao mercado para pacientes humanos, a razão pela qual nenhuma vacina de mRNA foi desenvolvida até agora é porque até a aparição do covid-19 não havia necessidade tão rápida em uma vacina.
Segundo Eyal Leshem, diretor do Centro de Medicina de Viagem e Doenças Tropicais do Sheba Medical Center, os cientistas têm experimentado com mRNA durante a maior parte das últimas três décadas. Vacinas de mRNA para outras doenças, incluindo o câncer, foram testadas em humanos por cerca de 10 anos e nenhum efeito a longo prazo foi registrado nesses testes, embora esses testes geralmente incluírem um pequeno número de participantes.
Em geral, de acordo com um novo estudo da Clalit Health Services em conjunto com a Universidade de Harvard que foi publicado na semana passada no New England Journal of Medicine, indivíduos que tomam a vacina Pfizer podem sofrer de quatro dos até 25 efeitos colaterais clinicamente relevantes: miocardite, inchaço dos linfonodos, apendicite e herpes zoster.
Em contraste, altas taxas eventos adversos graves foram associadas à infecção por corona vírus entre pacientes não vacinados, incluindo um risco muito maior de desenvolver miocardite, pericardite, arritmias, ataques cardíacos, derrames, embolia pulmonar, trombose venosa profunda ou dano renal agudo.