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Estatuto da Família: vitória é no voto, não no grito!

Na democracia ganha-se no voto, não no grito.

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Amigos e amigas, todos aqueles que vivem conosco a alegria da fé em Jesus Cristo, a Câmara dos Deputados está prestes a concluir a votação do Estatuto da Família.

Diferentemente do que a imprensa secular tem dito, a apreciação do projeto de lei pelos deputados federais ainda não acabou. E quando for concluída a tramitação do Estatuto da Família na Câmara, o projeto de lei ainda precisará passar pelo Senado.

Entre os quatro itens que aguardam votação na Câmara, está o conceito de núcleo familiar, que é o coração do projeto de lei.

O entendimento cristão, de que esse núcleo familiar é composto por um homem e uma mulher, exatamente como Deus o construiu, tem o apoio da maioria absoluta na comissão de deputados federais constituída para apreciar esse projeto de lei (PL 6.583/2013).

Vamos somar isso um argumento importantíssimo: a Constituição do Brasil também define família como união entre homem e mulher. É essa união que tem a proteção do Estado.

Diante disso, nossa expectativa é contar com um placar de 20 a 22 votos favoráveis aos nossos valores em uma comissão formada por 27 deputados.

Não é pouco!

Respeitamos a minoria que se apresenta legitimamente ao debate na comissão (provavelmente entre 5 a 7 votos) defende que também seja considerada família a união entre pessoas do mesmo sexo.

A Câmara dos Deputados é o espaço institucional em que os parlamentares, representantes dos diferentes segmentos da população e legitimados pelas urnas, apresentam-se ao debate democrático, construtivo, sem pirotecnia nem jogo midiático.

Esse é o bom debate.

No entanto, antes mesmo de concluída a votação do texto final do Estatuto da Família, temos visto pipocar na imprensa notas sobre a articulação de pessoas e grupos que se dizem representantes da academia, de diferentes segmentos da sociedade civil, que anunciam uma ofensiva pela revisão do conceito de família que deve ser aprovado na Câmara.

Defendem “algo mais plural” em lugar de “homem e mulher” como núcleo familiar.

Eu me perguntou: o que seria esse algo mais plural?

Pois então que se coloquem na arena democrática, que se façam representar no Congresso Nacional, que se organizem também em bancadas capazes de se articular em defesa dos interesses de seus representados.

Na democracia ganha-se no voto, não no grito.

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