vida cristã
Estudo mostra que funcionários cristãos se sentem silenciados no trabalho
Cristãos relatam tratamento em ambiente de trabalho relacionado a estereótipos negativos, diz estudo.
De acordo com um novo estudo da empresa de psicologia empresarial, Pearn Kandola, algumas das experiências relatadas por funcionários cristãos no Reino Unido e nos Estados Unidos são descritas como “Hostilidade” e “ridicularização”.
Nesse mesmo sentido, os participantes do estudo também relataram sentimentos de estarem “silenciados” no local de trabalho e uma relutância em compartilhar sua fé por causa do medo de ofender os colegas ou fazer eles se sentirem desconfortáveis.
Desta forma, dos cristãos que disseram usar trajes ou símbolos religiosos no trabalho, 45% disseram não se sentir à vontade para fazer isso, enquanto 32% se sentiram desconfortável ao relatar um incidente envolvendo trajes ou símbolos religiosos.
Além disso, 74% dos funcionários cristãos que normalmente utilizam trajes ou símbolos religiosos disseram que optaram por não fazer isso no trabalho. Os americanos são mais propensos a usar trajes ou símbolos religiosos no trabalho (42%) do que os cristãos britânicos (18%).
“A sensação de estar ‘silenciado’ deixou muitos cristãos se sentindo incapazes de expressar sua identidade religiosa através de símbolos religiosos no local de trabalho”, disse Pearn Kandola, segundo Christian Today.
Segundo o relatório, quando os funcionários relataram tratamento negativo, isto parece decorrer de estereótipos negativos que seus colegas de trabalho sustentam sobre os cristãos, ou aqueles com crenças religiosas.
Ainda mais, alguns participantes disseram ter testemunhado ou experimentado “ridicularização” ou “antagonismo” sobre suas crenças religiosas que não foram contestadas pela administração, e alguns ainda sentiram que sua fé era tratada com menos sensibilidade do que outros.
“A falta de diretrizes e políticas claras em torno da expressão religiosa, combinada com uma cultura que não encoraja a expressão, levou muitos funcionários a sentirem que deveriam evitar o tópico da religião no trabalho”, concluiu o relatório.