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“Eu não desejo me tornar presidente”, afirma Marco Feliciano
Em entrevista exclusiva ele diz que se o assunto fosse verdadeiro ele teria mais medo da rejeição entre os evangélicos do que entre a população brasileira
Assim que os primeiros sites noticiaram que o pastor Marco Feliciano demonstrou interesse em se tornar o presidente do Brasil, entramos em contato com ele para esclarecermos essas notícias e em reposta recebemos a informação de que ele não deseja se tornar o presidente da República, mas que já foi sondado pelo partido (PSC) para se candidatar como senador.
O pastor nos conta que durante sua apresentação no auditório de eventos da ExpoCristã expressou seu sonho de ver o país sendo governado por um evangélico. “Eu disse que sonho, e por isso profetizei, que um dia veremos essa nação ser governada por um servo de Deus, cheio do Espírito Santo. Ai o Carlos Moysés que é um grande amigo disse: ‘E por que não você? Foi apenas isso que aconteceu”, explica Feliciano em uma entrevista exclusiva para o Gospel Prime.
O pastor disse também que se essa informação fosse verdadeira ele teria mais medo da rejeição dos próprios evangélicos do que da população não-cristã em relação a ter um presidente que além de ser evangélico, ainda é pastor. Aproveitamos a oportunidade para falarmos sobre política, corrupção e como tem sido esses nove meses como deputado federal.
Gospel Prime: Até este momento como deputado federal, como você define a política brasileira?
Pastor Marco Feliciano: A política brasileira passa por um momento de transformação, de transição. O efeito transparência, o efeito ficha limpa, o efeito Caça a Corrupção provocada pela presidente Dilma, tem mudado o cenário político nacional, vejo com bons olhos.
GP: E o seu mandato, qual sua avaliação?
MF: Enviei a mídia nacional, incluindo a sua, um resumo desses nove meses de trabalhos (que pode ser acessados aqui). Apresentei 119 proposições, sendo um político “noviço”, acredito que tenho feito o meu trabalho. Fui considerado entre os parlamentares de primeiro mandato um dos mais atuantes.
GP: O que o senhor mudaria na política brasileira?
MF: A princípio daria continuidade nesse processo de “limpeza”. Na sequência tentaria resgatar a imagem do político brasileiro que esta desgastada demais. Tentaria através do ensino, promover na base da sociedade, nossas crianças, o patriotismo, devolvendo aos nossos jovens o ensino sobre Educação, Moral e Cívica, não deixando-os esquecer que existe sim, um Papai do céu. Um povo sem amor a sua pátria, não torce por ela, não luta por ela. Um povo sem respeito ao sagrado, ao divino, não respeita a si mesmo e muito menos o próximo.
GP: O senhor disse na ExpoCristã que deseja se candidatar a presidência do Brasil. Esse assunto já foi conversado com o partido?
MF: Há um equivoco ai. Eu não disse que queria me candidatar a Presidência do Brasil. Eu disse que sonho, e por isso profetizei, que um dia veremos essa nação ser governada por um servo de Deus, cheio do Espírito Santo. Ai o Carlos Moysés que é um grande amigo disse: E por que não você? Foi apenas isso que aconteceu. Sou um político inexperiente ainda, e busco o conhecimento, quem sabe um dia. O partido já falou comigo sobre o Senado.
GP: Um presidente cristão conseguiria acabar com a corrupção em Brasília?
MF: Corrupção é questão de caráter e caráter é questão de FORO INTIMO. A oração de um justo pode muito em seus efeitos é o que diz a palavra, que também diz em provérbios 29:2 – Quando o justo governa o povo se alegra…
GP: Não tem medo da rejeição da população por você ser um pastor?
MF: Se esse assunto fosse verdadeiro mesmo, eu teria mais receio da rejeição interna, ou seja, dentro do próprio movimento evangélico do que da população. A população brasileira é querida e amável, e quase todas as famílias já tiveram alguém que frequentou ou ainda frequenta uma igreja, e aprenderam a separar um pastor de outro. Mas a divisão interna que temos, é horrível. O Diabo conseguiu nos separar. Basta você olhar a própria mídia gospel na web, dá medo, a maioria vive destruindo a imagem dos pastores, das igrejas.
GP: Existe a idéia de concorrer na próxima eleição presidencial?
MF: NENHUMA!
GP: Já tem um plano de governo decidido?
MF: Não ha intenção de concorrer a presidência, que fique claro isso, ok?