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Evangelho, o “vírus” que “mata” a morte e te proporciona a vida eterna

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Foi  publicada recentemente uma noticia a respeito de supostos desvios de conduta de um pastor excêntrico, que tem seu ministério entre os encarcerados. Disse o  desafeto acusador:

“ – Este pastor dissemina um vírus com suas pregações  e domina a mente dos presos” (sic)

Fui procurar ajuda em nosso grande auxiliar gramatical, Dicionário Aurélio, para ampliar o significado de “vírus”,  que assim explica o verbete: “ Biol. Diminuto agente infeccioso, apenas visível ao microscópio eletrônico e que pode apresentar formas diversas (bastonete, esfera, etc). [FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. O Dicionário da Língua Portuguesa.]

Ora, o pastor acusado, em suas gravações disponíveis na internet, não faz nada mais do que pregar o evangelho; claro, de uma maneira um pouco fora do convencional. Mas o que é pregação convencional?

Sabe, realmente o Evangelho de Jesus, do ponto de vista espiritual, é mesmo um vírus. Um vírus geneticamente modificado, ao invés de fazer o mal causa o bem, não conduz o indivíduo, por ele “Infectado”, ao definhamento e morte, mas à saúde espiritual e à vida.

Jesus mesmo fala sobre o Reino de Deus ser semelhante a um homem que saiu a “semear”. Traçando um paralelo entre o corpo humano e  um “vírus”  e a terra com a semente, percebemos algo surpreendente. Assim como o ”vírus” depende da debilidade de um organismo para ser bem sucedido, a semente (que representa o evangelho) depende da disposição da terra  em  ser germinada (ou ouvinte querer sua transformação).

Realmente o Evangelho é um “vírus” que incomoda aqueles que não tem disposição e coragem para serem transformados e libertos, como os sábios presidiários que foram alcançados pelas palavras do excêntrico pastor perseguido.

Tal qual um invisível e microscópico “vírus” que consegue derrubar um ser humano que é milhões de vezes maior, assim também a semente do Evangelho, entra sutilmente no coração do homem e silenciosamente, amorosamente, consegue desmoronar todo edifício de soberba, arrogância, ignorância, prepotência e auto suficiência de seu ser.  Da mesma forma que o “vírus” a semente do Evangelho incomoda, irrita, nos faz sentir mal, nos deixa contrariado, chegamos em muitos momentos a chorar e a gemer de dor quando ele nos revela o que devemos ser em confronto com quem na verdade somos. Como o invisível espermatozóide fecunda o óvulo dando origem a um novo ser, a semente do Evangelho cria em nós a Nova Criatura.

O Evangelho é mesmo um “vírus”.

Lembremo-nos da pérola, ela é formada com o sofrimento da ostra. Um único e minúsculo grão de areia entra no molusco e por cinco ou oito anos irrita-o, machuca-o, o contraria e o violenta.  A ostra então, desesperadamente, envolve aquele grão com uma substância calcária (nácar ou madrepérola)  para evitar os ferimentos do corpo estranho. A pérola está na ostra mas não faz parte dela.  O grão de areia foi algo que, no princípio, causou desconforto ao molusco, mas que agora, com o passar do tempo necessário, transformou todos aqueles momentos de dor e amargura em uma gema de grande valor.

Só se tem acesso à pérola após a morte do molusco; a beleza da pérola só pode ser percebida com o sacrifício de quem tanto sofreu para produzi-la, a ostra.

O Evangelho, como o “vírus” do amor de Deus, resgata a dignidade do homem. É tão eficaz que consegue libertar um encarcerado, não das grades físicas, mas das muralhas do pecado de sua consciência. Ele permanece confinado no espaço prisional, mas é um homem livre.

Se você ainda é uma pessoa “saudável” aos seus olhos, deixe-se “infectar” do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

O Evangelho é o “vírus” que “mata” a morte  e te conduz à Vida Eterna.

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