vida cristã
Ex-pastor da Universal movimentou R$ 68 milhões em esquema de pirâmide
Nei Carlos aparece nas planilhas do Faraó dos Bitcoins apreendidas pela PF.
Nei Carlos, ex-pastor denunciado pela Igreja Universal do Reino de Deus de fazer parte de uma quadrilha que desviava dízimos e ofertas dos fiéis, é investigado por outra fraude milionária elaborada através de pirâmide financeira.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) apreenderam os documentos de Carlos. A investigação segue por fraude de criptomoedas e crimes como organização criminosa e lavagem de dinheiro.
As suspeitas são que o pastor tenha movimentado R$ 68 milhões com negócios chefiados por Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, preso em agosto.
O esquema
Nas planilhas de Glaidson apreendidas pela PF o pastor aparecia como “Nei”, “Ney” e “Nei Carlos” e era descrito como um tipo de gerente do esquema comandado pelo Faraó dos Bitcoins.
Segundo o portal Metrópoles, o ex-pastor teria recrutado 950 clientes até novembro de 2020 para o negócio que funcionava como uma pirâmide financeira. Pelo menos R$ 67,2 milhões foram arrecadados com esse esquema entre 2020 e 2021, fora o dinheiro que a Universal acredita que ele roubou dos dízimos e ofertas juntamente com 11 pastores.
A remuneração dos integrantes da quadrilha aumentava de acordo com a sua posição na pirâmide.