sociedade
Exército americano decide não punir capelão que criticou transexuais no Facebook
Calvert terá a ficha limpa novamente depois de decisão.
Na quinta-feira, o First Liberty Institute, que representa o capelão major Andrew Calvert, anunciou que o Exército dos EUA não emitirá uma reprimenda formal para encerrar a carreira do capelão.
Calvert enfrentou uma punição potencial por criticar em sua página do Facebook ser contra a intenção do governo Biden de derrubar a proibição da era Trump que militares com identificação trans não poderiam servir nas forças armadas.
Depois de se expressar nas redes, o Exército emitiu ao capelão um Memorando de Repreensão no dia 22 de abril, depois que capturas de tela do comentário de 25 de janeiro do Oficial General foram enviadas para a 3ª Brigada de Assistência das Forças.
Na ocasião, Calvert comentou em um artigo de notícias que falava do plano para reverter a proibição militar transgênero. Assim, um investigador concluiu que o capelão violou uma diretriz do Departamento de defesa e suspendeu as suas funções.
Calvert teve apoio de várias entidades religiosas
Agora, sem a reprimenda ele terá a sua ficha limpa e poderá contar com a possibilidade de futuras promoções e atribuições, segundo o First Liberty.
“Estamos muito felizes pelo capelão Calvert e parabenizamos o Exército por tomar a decisão certa”, disse Mike Berry, o conselheiro geral da First Liberty em um comunicado. “Nenhum membro do serviço militar deve ser punido por causa de suas crenças religiosas”.
Calvert contestou a reprimenda e interpôs recurso em maio, quando obteve apoio de várias entidades cristãs, como Capelain Alliance for Religious Liberty, que declarou que o direito e a liberdade da crença devem ser mantidos para toda a sociedade.
“As crenças sinceras do capelão Calvert são protegidas pela Primeira Emenda e nossos tribunais federais decidiram repetidamente a favor da proteção da Primeira Emenda para expressões religiosas, como a do capelão Calvert”, disse Derek Jones, diretor da Alliance em maio para o The Christian Post.