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Faculdade católica para mulheres aceitará homens que se identificam como mulheres

Bispo se opõe a decisão de faculdade feminina de “afirmar uma ideologia de gênero que separa sexo de gênero”.

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Igreja Católica (Foto: Gianna Bonello/Unsplash)

A faculdade católica feminina em Indiana, Saint Mary’s College, anunciou uma nova política que permitirá a admissão de homens biológicos que se identificam como mulheres. A medida, parte de uma revisão na política de não discriminação, está causando controvérsias e descontentamento por parte do bispo da diocese católica local.

Nesse sentido, a presidente do Saint Mary’s College, em Notre Dame, Katie Conboy, mencionou em um e-mail uma política de não discriminação aprovada pelo conselho. Assim, a política “considera a admissão de candidatos de graduação cujo sexo é feminino ou que vivem e se identificam consistentemente como mulheres”.

Segundo Evangelical Focus, a tradição do Saint Mary’s é capacitar mulheres com excelentes programas acadêmicos e apoio espiritual”. Lisa Knox, porta-voz do colégio, afirmou que “no ambiente atual, precisavam esclarecer sua política de não discriminação para ser mais inclusiva”.

“Quando o conselho de curadores da faculdade aprovou uma atualização na política da escola em junho, ela incluía uma mudança em nossa linguagem sobre quem consideraremos para admissão e sobre como apoiaremos os funcionários ao longo do continuum da expressão de gênero”, disse Knox.

Logo, Knox afirma que a faculdade “refletiu cuidadosamente” sobre seu papel como instituição católica, e o que significa ser uma “educadora inclusiva de mulheres na sociedade de hoje”. No entanto, Kevin Rhoades, bispo da diocese de Fort Wayne-South Bend, criticou a nova política.

Sendo assim, Rhoades descreveu como “decepcionante” o fato de ele não ter sido consultado sobre “uma questão de ensinamento católico importante”. Rhoades diz que o problema não é a demonstração de hospitalidade, mas sim uma faculdade católica para mulheres abraçar uma definição de mulher que não é católica

“Se denominar uma ‘faculdade para mulheres’ e admitir estudantes do sexo masculino que ‘vivem e se identificam consistentemente como mulheres’ sugere que a faculdade afirma uma ideologia de gênero que separa sexo de gênero e afirma que a identidade sexual é baseada na experiência subjetiva do indivíduo. Essa ideologia está em desacordo com o ensinamento católico”, disse Rhoades.

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