educação financeira

Fé? Só na palavra de Deus

“A riqueza que é fácil de ganhar é fácil de perder; quanto mais difícil for para ganhar, mais você terá”.

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Caros irmãos, hoje gostaria de falar sobre os jogos de azar e loteria, que levam dinheiro de milhões de brasileiros, que gastam com a desculpa de que: ‘fazer uma fézinha não tem problema’. Não que estejamos proibidos por Deus de tentar a sorte uma vez ou outra, mas o que vejo hoje em dia me preocupa.

Primeiramente, por mais que seja uma termologia popular, o termo ‘fézinha”, já nos remete a uma conotação errada do termo, cito Hebreus 11: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. Assim, associar uma questão tão forte às chances de ganhar ou não em um jogo de azar é o primeiro grande erro.

Contudo, existe outro ponto por trás, que é essa ganância louca por obter ganhos rápidos e com o mínimo esforço. Como já dito anteriormente, o dinheiro deve ser uma ferramenta para nossos objetivos e não o próprio objetivo. Assim, não há pecado em trabalharmos e conquistarmos nossos bens físicos e também a estabilidade financeira que nos permite uma dedicação maior ao nosso espírito. Contudo, privilegiar o dinheiro a tudo é viver no pecado.

Assim, não acredito que os jogos de azar sejam por si só um pecado, as pessoas podem tentar, contudo, o que me preocupa é o peso que elas jogam na esperança de ganhar esse dinheiro. Lembro o Provérbio 13:11 que diz: “A riqueza que é fácil de ganhar é fácil de perder; quanto mais difícil for para ganhar, mais você terá”.

E aí entra a questão da educação financeira, vejo muitos fiéis pensando que uma boa condição financeira depende da sorte, o que é um grande erro. O real caminho é tomar uma atitude buscando se educar financeiramente e atingir esse objetivo.
Em uma aposta da Mega Sena da Virada, por exemplo, a chance de acertar os seis números é de uma em 50.063.860, segundo os dados oficiais da Caixa Econômica Federal. Se uma pessoa decidir se tornar sustentável financeiramente, as chances dependem só dela.

Assim, reforço, não vejo problema em as pessoas, vez por outra, realizarem uma pequena aposta, mas o que me preocupa são aquelas que mensalmente gastam uma considerável quantia com jogos, sem perceber que as probabilidades estão contra ele e sem ver que esse dinheiro poderia ser poupado para um objetivo maior.

E pior, já observei absurdos de pessoas que jogam e, ao não ganharem, jogam a culpa em Deus. Meu irmão, pode ter certeza que nosso Senhor não tem nada a ver com esta questão. Quando observo gente com esse pensamento, sempre peço para que parem e pensem se realmente estão agindo com fé ou apenas com ganância.

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