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Flordelis admite que já sabia de plano para matar o marido

Deputada federal prestou depoimento sobre caso, mas negou envolvimento.

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Flordelis (Foto: Reprodução/YouTube)

A deputada federal Flordelis dos Santos de Souza se complicou ainda mais ao admitir, durante audiência nesta sexta-feira (18) que sabia da existência de um plano dentro de sua casa para matar seu marido, o pastor Anderson do Carmo.

Essa foi a primeira vez que, em depoimento sobre o caso, a parlamentar admitiu que tinha conhecimento de que pessoas da casa queriam matar o pastor, mas nega ter participado do crime. Ela afirma que um dos seus filhos adotivos, Lucas dos Santos, teria mostrado mensagem de texto em que havia um pedido pela morte de Anderson.

De acordo com Flordelis, a mensagem teria sido enviada de seu próprio celular, mas disse que a mensagem teria sido enviada por uma de suas filhas adotivas, Marzy. Ela disse que todos tinha acesso ao aparelho celular, já que ficava a disposição da família. Tanto Lucas quanto Marzy estão presos acusados de envolvimento no assassinato.

No entanto, a deputada reiterou que não escreveu a mensagem ou fez pedido para que Marzy entrasse em contato com Lucas encomendando o crime, mas que ainda assim teria contado ao marido sobre o que havia ocorrido e pediu que ele procurasse uma delegacia de polícia.

“A primeira pessoa que mostrou essa mensagem ao meu marido fui eu. Pedi para ir a uma delegacia. Ele sentou comigo e falou que ele resolveria, pois não queria exposição com o nome dele”, disse ela.

Ela também fez declarações sobre a importância que Anderson tinha em sua vida, afirmando que não mataram apenas seu marido, mas que parte dela teria morrido também. Flordelis pediu para o Ministério Público encontrar os culpados pelo crime.

“Matar meu marido seria destruir minha própria vida. Depois de Deus e de minha mãe, ele era a pessoa mais importante da minha vida. Matá-lo foi quebrar minhas pernas, meus braços. Quem fez isso, quero que seja encontrado. Faço um apelo ao Ministério Público. Que encontre os culpados. Não mataram só meu marido. Parte de mim também morre”, disse.

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