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Frente Parlamentar Evangélica cobra esclarecimentos do ministro da Educação

Sóstenes Cavalcante cobrou esclarecimentos do ministro da Educação.

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Sóstenes Cavalcante (Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), decidiu conceder uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23) sobre o caso envolvendo o ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre suposto esquema de repasses de recursos envolvendo pastores.

Sóstenes Cavalcante esclareceu que a Frente Parlamentar Evangélica não indicou nenhum dos ministros evangélicos que fazem parte do governo, mas enalteceu o respeito do presidente Jair Bolsonaro com o segmento.

Além disso, Cavalcante considerou grave os áudios e as acusações, afirmando que o ministro precisa esclarecer os fatos, mas que deve ser considerada a presunção de inocência e que os envolvidos devem ser punidos se for comprovado atos ilícitos.

“Gostaria de dizer que o amplo direito de defesa no estado democrático de direito e a presunção de inocência é uma premissa que vale para todo cidadão brasileiro. Isto vale para o ministro Milton Ribeiro”, afirmou.

O presidente do colegiado disse que cobrou pessoalmente do ministro da Educação esclarecimentos sobre supostos recursos para igrejas e qual seria a função dos pastores que estavam negociando recursos com prefeitos.

Na coletiva, Sóstenes Cavalcante afirmou que o áudio vazado é do ministro Milton Ribeiro, mas que ele precisa esclarecer os fatos, já que os áudios podem ter sido tirados de contexto.

O deputado disse que deixou claro para o ministro que não estava satisfeito com a nota divulgada por ele e que seria necessário novos esclarecimentos para a sociedade.

Além disso, ele pontuou que caso os pastores realmente estejam envolvidos em algum esquema ilícito, isso não vai manchar a imagem de centenas de pastores brasileiros.

“Não é um, dois ou três pastores que vão manchar a imagem e os brilhantes serviços de centenas de pastores – homens e mulheres – de norte a sul, leste, oeste deste país que prestam relevantes serviços sociais e espirituais à sociedade brasileira. Não podemos julgar todos por atos isolados de um, dois ou três”, afirmou o líder da bancada.

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