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Governo ameaça pastor de prisão por se negar a cancelar cultos
John MacArthur decidiu não obedecer decreto para manter templo fechado.
O pastor John MacArthur, líder da Grace Community Church, em Los Angeles, Califórnia, está sob ameaça de prisão caso insista em descumprir a proibição de adoração nas igrejas, imposta pelo governador Gavin Newsom.
MacArthur foi advertido por funcionários do governo do condado de Los Angeles de que poderá sofrer “multas e até mesmo vir a ser condenado a anos de prisão” se persistir em desobedecer o decreto do governo estadual. Ele avisou que não está preocupado com as consequências.
Na semana passada, o pastor declarou que “Cristo, não César, é chefe da igreja”, avisando que os anciãos de sua igreja haviam decidido não obedecer a ordem do governador, que manteve os serviços normais em shoppings, academias e hotéis.
“Nunca foi a prerrogativa do governo civil ordenar, modificar, proibir ou mandar culto”, disse MacArthur, chamando “a igreja para ser Igreja neste mundo”.
Um grupo de igrejas do estado chegou a entrar com um processo contra o governador da Califórnia, Gavin Newsom, depois que ele permitiu a retomada de algumas atividades, mas manteve a proibição de cultos.
Bíblia
Escritor reconhecido, MacArthur alertou na semana passada sobre a imposição do Estado contra a liberdade de culto, lembrando que Bíblia não manda que este tipo de ordem seja obedecida.
“A ordem bíblica é clara: Cristo é o Senhor sobre César, não vice-versa. Cristo, não César, é o chefe da igreja”, escreveu MacArthur.
Na ocasião, a Grace Community Church decidiu que as portas do templo não deveriam ser fechadas, nem os serviços de adoração encerrados para obedecer o decreto do governador Newsom. A igreja informou as autoridades civis sobre a decisão dos anciãos, considerando que houve excessos.
“Portanto, em resposta à recente ordem do estado que exige que as igrejas na Califórnia limitem ou suspendam todas as reuniões indefinidamente, nós, pastores e anciãos da Grace Community Church, informamos respeitosamente nossos líderes cívicos de que eles excederam sua jurisdição legítima e fidelidade a Cristo, o que nos impede de cumprir as restrições que eles querem impor em nossos cultos corporativos”, escreveu MacArthur.