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Governo coloca Forças Armadas dentro da Amazônia para coibir desmatamento

O decreto do presidente terá vigor até final de agosto.

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General Hamilton Mourão (Foto: Reprodução/Twitter)

Nesta terça-feira (6), o Conselho Nacional da Amazônia Legal, que é comandado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, apresentou uma lista de 26 municípios que terão atuação principal das Forças Armadas na prevenção e coibição dos delitos ao meio ambiente.

Essas localidades estão situadas na Amazônia, Rondônia, Pará e Mato Grosso.

A autorização para o uso das forças armadas foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro do dia 28 de junho através do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

A intervenção, que foi intitulada como Operação Samaúna, teve seus detalhes apresentados durante a reunião no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) entre Mourão e alguns ministros do governo federal.

Além do vice-presidente, estiveram presentes o ministro da Defesa, Braga Netto, de Minas e Energias, Bento Albuquerque, Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite.

Juntamente com os representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ministério da Agricultura e Casa Civil.

O decreto do presidente da República vale para o período de 28 de junho a 31 de agosto. As cidades escolhidas como prioritárias foram baseadas no maior número anual de alertas sobre o desmatamento.

O texto ainda afirma que o exercício dos militares será exclusivamente em áreas de propriedades ou posse da União, como terras indígenas, áreas federais de preservação, imóveis e etc.

Já em outras áreas a operação só poderá atuar caso o governador do estado peça ao presidente da República, como foi o caso de Rondônia. Duas operações já foram feitas com as Forças Armadas na Amazônia desde 2019, a mais recente encerrou em abril, chamadas Verde Brasil 1 e 2.

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