igreja perseguida
Governo irlandês cobra Eritreia por prisão arbitrária de Cristãos
Irlanda se compromete em monitorar direitos à liberdade religiosa na Eritreia.
Em 23 de setembro, o ministro de Estado irlandês no Departamento de Relações Exteriores, Colm Brophy, afirmou que a liberdade religiosa é uma prioridade para o engajamento dos direitos humanos da Irlanda em níveis multilaterais e bilaterais.
O recente diálogo sobre liberdade religiosa internacional na Irlanda foi desencadeado pela prisão de quinze cristãos na Eritreia por sua fé em meados de setembro. Todos os quinze já haviam sido presos por sua fé, sendo que maioria cumpriu penas entre cinco a seis anos, enquanto outros cumpriram até dezesseis anos de prisão.
De acordo com a ICC, os cristãos foram presos novamente após a descoberta de uma lista de contatos cristãos, e foram enviados para a Mai Serwa, a prisão de segurança máxima do país.
O ministro Brophy, responsável pela ajuda e desenvolvimento estrangeiros, divulgou uma declaração sobre o assunto, afirmando que ele estava profundamente preocupado com a prisão de cristãos na Eritreia, na África, com base em sua crença religiosa.
“O direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (mais comumente referido como liberdade de religião e crença) é considerado como uma liberdade fundamental. A Irlanda condena veementemente todas as formas de perseguição com base na religião ou crença, independentemente de onde ocorram ou de quem são as vítimas”, disse Brody.
O ministro Brody explicou como a Irlanda fez declarações sobre a Eritreia ao Conselho de Direitos Humanos da ONU duas vezes este ano e como a Irlanda está participando com as sanções da UE sobre a Eritreia pelas violações dos direitos humanos.
“Meus funcionários e embaixadas da Irlanda em Nairóbi continuarão monitorando de perto a situação dos direitos humanos na Eritreia, incluindo o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião”, concluiu Brody.