sociedade
“Grande impacto ambiental”, diz Barroso sobre voto auditável
Ministro tentou argumentar contra cobranças feitas sobre o sistema eleitoral.
Em discurso de abertura dos trabalhos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o segundo semestre, na segunda-feira (2), o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal, rebateu as recentes acusações de fraude eleitoral.
Sem mencionar o nome do presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que trata os ataques e acusações com “indiferença”, demonstrando não se importar com as manifestações populares em favor da alteração no sistema eleitoral.
Ao fazer a defesa do sistema de votação eletrônico, usando argumentos no mínimo curiosos, o ministro disse que o voto impresso teria custo altíssimo e grane impacto ambiental, já que alcançaria 150 milhões de eleitores.
Barroso disse que as urnas com as cédulas também precisariam ser transportadas e armazenadas durante semanas, o que cria, supostamente, possibilidade de sumiço e supressão.
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 135/2019, do voto auditável, está em tramitação na Câmara e deverá passar por votação na próxima quinta, 5 de agosto.