igreja perseguida
Grupo terrorista Al-Shabaab é suspeito de matar 6 cristãos no Quênia
Vítimas eram da Assembleia de Deus e da da Igreja Anglicana.
Seis comerciantes quenianos foram brutalmente assassinados por supostos militantes do grupo terrorista Al Shabaab, em Dhobley, na região de Lower Juba, na Somália. De acordo com relatos do Morning Star News, o motivo do ataque foi o fato de os comerciantes estarem espalhando o cristianismo na área. Os seis cristãos secretos, que vendiam utensílios de plástico e outros bens domésticos há seis anos, foram vítimas do extremismo religioso.
Um líder cristão local, que preferiu não ser identificado por questões de segurança, explicou ao Morning Star News: “Nossos irmãos estavam envolvidos em negócios para sustentar suas famílias, mas também compartilhavam o amor de Jesus Cristo com os muçulmanos em Dhobley”. Ele também sugeriu que a descoberta de que vários muçulmanos estavam secretamente participando das orações cristãs pode ter sido o motivo do ataque fatal perpetrado pelo Al Shabaab.
As vítimas do massacre foram identificadas como Joseph Githonga e Simon Karimi da Igreja Pentecostal da África Oriental, Peter Muthuri e Thomas Muthee das Assembleias de Deus do Quênia, e James Mwendwa e John Kathure da Igreja Anglicana. Relatos indicam que Githonga havia alertado sobre a crescente hostilidade dos vizinhos muçulmanos, que ficaram indignados ao testemunhar os novos convertidos praticando abertamente sua fé.
Os sobreviventes do ataque relataram que viram um carro parar perto das lojas dos comerciantes e quatro homens encapuzados começaram a atirar, além de incendiarem as lojas. Os corpos dos cristãos assassinados foram posteriormente levados para um necrotério no condado de Garissa, no Quênia, para os procedimentos fúnebres. O ataque brutal ressalta a ameaça contínua enfrentada pelos cristãos que vivem em regiões onde o extremismo islâmico é prevalente.