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Grupo terrorista do Hamas jura vingança após Israel matar seus comandantes principais
Israel ataca funcionários e comandantes importantes do grupo terrorista palestino.
Na quarta-feira (12), a FDI e a Shin Bet (Agência de Segurança de Israel) disseram ter realizado uma série de assassinatos e eliminaram membros graduados do Estado-maior do Hamas que estavam próximos ao chefe da ala militar do grupo, Mohammed Deif.
O Hamas então alertou que vingaria as mortes de seus principais comandantes com barragens especiais de foguetes durante a noite, depois disso Israel se prepara para ataques adicionais de longo alcance.
Dentre os mortos estava Bassem Issa, chefe da brigada da Cidade de Gaza desde 2017, e Jamma Tahla, chefe da rede cibernética do Hamas e do projeto de melhoria de mísseis, que de acordo com o Shin Bet, Tahla era o braço direito de Deif e o líder central dos esforços do grupo para melhorar suas capacidades militares.
O chefe do departamento de desenvolvimento e projetos do grupo e ator na unidade de foguetes, Gamal Zabda, também foi morto. Ele tinha doutorado em engenharia mecânica com especialização em aerodinâmica e era importante dentro do Hamas, segundo o Shin Bet.
Outros ataques contra o Hamas
Outro atingido foi Khazem Khatib, chefe do departamento de engenharia da divisão de produção do Hamas e também chefe de gabinete.
A mídia palestina, no entanto, informou que 43% das vítimas eram mulheres e crianças, alegando que os ataques foram contra civis, relatando 14 crianças mortas e mais 296 feridas, e pelo menos mais 48 pessoas mortas.
Outros 13 membros da equipe que fabrica armas para o Hamas também foram mortos. A FDI também eliminou os três altos funcionários do grupo: o comandante da Brigada de Gaza, Bassam Issa, o comandante da Brigada Khan Younis, Rafa Salama, e o chefe da inteligência do Hamas, Mohammed Yazouri.
Na noite de terça-feira, os militares também mataram dois importantes terroristas da jihad islâmica e o chefe da unidade de mísseis antitanque do Hamas em um ataque aéreo, um dos terroristas foi identificado como Samah Abed Al-Mamlouk, de acordo com o The Jerusalem Post.