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Grupos se unem em tentativa de impedir a Escócia de legalizar o suicídio assistido

As comunidades religiosas e médica não apoiam proposta de lei escocesa sobre suicídio assistido.

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Igreja na Escócia (Foto: Reprodução/Unsplash)

Vários grupos cristãos e outros grupos religiosos se uniram em planejamento para desafiar a legalização do suicídio assistido na Escócia. O Parlamento escocês se prepara para consultar o público sobre a legislação que mudaria a lei sobre a prática.

A coalizão Care Not Killing (CNK), formada por diversos grupos religiosos, se opõe fortemente ao movimento advertindo que isso levaria pessoas vulneráveis a se sentirem pressionadas a acabar com suas vidas.

“Isso afetaria especialmente as pessoas com deficiência, idosos, doentes ou deprimidos. A pressão que as pessoas sentirão para acabar com suas vidas se o suicídio assistido ou a eutanásia forem legalizados será muito acentuada neste momento de fluxo econômico com famílias e orçamentos de saúde sob pressão e com tais pressões de recursos sobre o NHS como resultado da pandemia covid 19”, disse a coalizão.

Segundo a Conferência dos Bispos Católicos da Escócia, legalizar o suicídio assistido colocaria uma pressão imensurável sobre as pessoas vulneráveis para acabar com suas vidas por medo de ser um fardo financeiro, emocional ou de cuidado para outros.

Mark Pickering, CEO da Christian Medical Fellowship, pediu mais investimentos em cuidados paliativos de qualidade.

“A morte não é uma ‘opção de tratamento’. Médicos e pacientes são ambos mais protegidos pela lei como ela está. Manter o suicídio assistido ilegal é a única ‘proteção’ que funciona. A experiência de outros países mostra que as supostas proteções são rapidamente descartadas e o suicídio assistido é disponibilizado para além daqueles com doenças terminais”, disse Pickering.

Segundo Christian Today, a preocupação sobre as propostas vão de além da comunidade religiosa, onde cerca de 200 profissionais médicos escreveram ao secretário da saúde Humza Yousaf no mês passado, expressando grande preocupação quanto ao Projeto de Lei.

“A escolha de morrer rapidamente se torna um dever de morrer. A verdadeira compaixão por aqueles que estão em estado terminal significa valorizar suas vidas, dar-lhes esperança e garantir que os cuidados paliativos de alta qualidade estejam disponíveis para todos que precisam”, acrescentou Simon Calvert, do Instituto Cristão.

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