Hamas estaria roubando ajuda humanitária em Gaza para revender

Um alto oficial de defesa israelense afirmou que os protestos internacionais sobre a escassez de alimentos na Faixa de Gaza foram “exagerados”. Ele alega que o Hamas está roubando os suprimentos que Israel e outros países enviam e vendendo-os por mais do que valem. O alto oficial de defesa israelense não identificado afirmou que “Não há fome em Gaza.”

Segundo The Christian Post, o oficial acusou o Hamas de roubar suprimentos e vendê-los para civis por “10 vezes mais do que valem”. Israel lançou uma ofensiva em Gaza para erradicar o Hamas, um grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza desde 2007, após o ataque surpresa do grupo contra civis no sul de Israel em 7 de outubro.

Nesse sentido, a ONU afirmou em fevereiro que mais de um quarto dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estavam “estimados a enfrentar níveis catastróficos de privação e fome”. Na segunda-feira, o diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos da ONU disse durante uma coletiva de imprensa em Roma que uma fome é iminente no norte de Gaza se não houver um aumento “exponencial” na ajuda humanitária.

Sendo assim, um ex-alto funcionário de defesa israelense que disse que o Hamas controla 70% a 80% da área. Quando Israel e os Estados Unidos entregam ajuda a Gaza, gangues criminosas e o Hamas muitas vezes roubam os suprimentos à bala. Segundo ele, o Hamas também impede os lançamentos de alimentos, usando mísseis lançados do ombro para dificultar que países como os EUA entreguem suprimentos.

Saqueamento de suprimentos

“Não há escassez de alimentos em Gaza; há pessoas com fome porque o Hamas pegou toda a comida, e elas não têm dinheiro suficiente para pagar ao Hamas no mercado negro,” afirmou o oficial.

Além disso, ele argumentou que o grupo terrorista está deliberadamente impedindo a ajuda de chegar aos civis para promover a narrativa de que os habitantes de Gaza estão morrendo de fome. Um terceiro alto funcionário de defesa contou sobre outros grupos terroristas além do Hamas, incluindo o Hezbollah e os houthis no Iêmen, que ele observou estarem conectados ao Irã. O oficial ainda questionou por que países do Ocidente não fizeram o mesmo que Israel ao tentar

“Os americanos também deveriam estar eliminando ativamente os procuradores do Hamas porque é do interesse deles. Infelizmente, embora tenhamos tentado convencê-los a fazer isso, eles ainda não entenderam a importância – não apenas do ponto de vista israelense, mas na verdade do ponto de vista deles próprios” disse.

Por fim, o Programa Mundial de Alimentos relatou que seus comboios de ajuda enfrentaram atrasos, violência e saqueamento de alimentos. Em fevereiro, o Programa Mundial de Alimentos suspendeu todas as entregas ao norte de Gaza até que as condições estivessem em vigor para tornar a entrega da ajuda mais segura.