vida cristã
Homossexuais questionam radicalização do ativismo LGBT
Com a imposição da visão política de esquerda, gays de direita não são tolerados na comunidade LGBT.
Depois do caso polêmico no Brasil com a Seleção Brasileira por causa do não uso do número 24, agora outro caso repercute, mas desta vez, nos EUA. O Coral Gay de São Francisco divulgou um vídeo na qual cantavam uma música afirmando que iriam converter as crianças para a agenda LGBT.
“Nós vamos forçar seus filhos a serem tolerantes e justos”, diz a música. “Nós vamos converter suas crianças, não há como escapar disso. Vamos mudar até a gramática”, diz outro trecho.
Esse tal “manifesto” do grupo foi alvo de tantas críticas que eles tiveram que publicar uma nota oficial por parte do coral. Segundo representantes da comunidade LGBT esses métodos de imposição que são apoiados por partidos políticos não são bem visto por parte da população homossexual.
Embora os EUA tenham combatido com sucesso o preconceito contra os gays, segundo um estudo da Asher & Lyric publicado em maio deste ano, muitos ativistas têm buscado fomentar disputas entre homossexuais e heterossexuais em nome do “combate ao preconceito”.
Para o coordenador editorial Manoel Áurea Germano, que mantém um relacionamento homossexual, essa agressividade presente no ativismo é o que geram mais preconceito contra a população homossexual.
“Hoje, para mim, esses movimentos são mais de agressão do que algo em defesa do outro. Eu acho que a gente não está mais precisando dessa coisa chocante, dessa imposição”, disse Germano.
O fundador do site Gays de Direita, Alexandre Guerreiro Cupertino, disse que grupos políticos de esquerda tomaram à força a causa LBGT a fim de “instrumentalizar” essa pauta para manter o poder político. Além disso, ele destacou a influência dos artistas com viés de esquerda sobre essa questão.
Cupertino salientou que com os anos criou-se a ideia que para ser gay é obrigatório ser de esquerda, e quando você não é o seu próprio grupo vai ser intolerante com você e te isolar, eles “querem implantar uma ideologia coletivista” e não respeitam as opiniões dos indivíduos, reportou a Gazeta do Povo.