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Igreja em Cuba é apedrejada durante vigília de oração

Regime comunista cubano recusa-se a reconhecer igrejas evangélicas.

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Igreja Missionária em Cuba (Foto: Reprodução/Facebook)

Na noite da última sexta-feira(26), a Igreja Missionária de Cuba teve seu telhado apedrejado. O líder da congregação, Yoel Demetrio, é conhecido por ser contra o regime socialista na cidade de Las Tunas.

A perseguição aos cristãos em Cuba já foi denunciada em outubro do ano passado pelo senador norte-americado Marco Rubio, que tuitou sobre o assédio que as igrejas vêm sofrendo no país.

“A liberdade de culto é um direito que deve ser respeitado. Um relato preocupante dos paroquianos da Igreja Missionária de Cuba, que são apedrejados após saírem da igreja”, escreveu ele.

Mesmo assim os assédios continuam acontecendo, Demetrio contou que as pedras são arremessadas dos arredores contra a igreja, e que os episódios voltaram a acontecer depois de meses porque a mídia deu mais visibilidade às denúncias.

Socialismo afunda a liberdade religiosa em Cuba

O líder religioso faz parte do Movimento Apostólico, uma rede de diversas igrejas evangélicas que o estado se recusa a legalizar, e que relatou diversas prisões de pastores, demolições de templos, propriedades confiscadas e ameaças de cancelar os cultos.

Depois dos ataques, Demetrio convocou através de um post nas redes sociais mais de 100 mil fiéis para se unirem durante todo o mês de março e orar pela situação política, econômica e social da ilha.

A jornalista Yaiset Rodríguez comentou no seu perfil do Facebook que a polícia de Cuba não faz o seu trabalho e que o posicionamento de Demetrio em se expressar o coloca na mira da “polícia política”.

O pastor contou ao Diário de Cuba que as pedras são atiradas por criminosos a mando do sistema comunista do país.

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