igreja perseguida

Igreja em Hong Kong tem conta bancária congelada

Perseguição política e religiosa alcança os cristãos de Hong Kong.

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Chan Hoi-hing (Foto: Mak Hoi-jan/China Aid)

Um banco de Hong Kong chamado Shangai Bank Corporation congelou as contas bancárias da Igreja do Bom Vizinho, do Distrito Norte, em Hong Kong, no dia 7 de dezembro, e também a conta do pastor líder da igreja, Chan Hoi-hing, conhecido como Roy Chan.

A Igreja do pastor Chan teria iniciado a “Campanha Proteja Nossas Crianças” em 2019, em forma de protesto contra o projeto de lei de extradição, visando acalentar os confrontos violentos entre os manifestantes e as forças policiais.

Hoi-hing foi preso pelas autoridades enquanto a Nova Lei de Segurança estava sendo aprovada, a família dele conseguiu emigrar para a Inglaterra. O pastor teria dito para a Agence France-Presse (AFP), que além da sua conta e da igreja, a conta de sua esposa também foi bloqueada sem aviso prévio.

Na última terça, 14 de dezembro, já na Inglaterra com a sua esposa e seus quatro filhos, Chan, postou um vídeo no Facebook dizendo que por causa da atitude do banco, ele e seus filhos estão sem dinheiro para viver.

Para o pastor o congelamento dos fundos da campanha “Proteja as Crianças”, representa um jeito de reprimir o serviço comunitário e a religião. As autoridades do PCCh, enviaram oficiais para pesquisar a Igreja em Kwun Tong e também posteriormente a Igreja Fanling.

As autoridades fizeram uma busca na igreja de Hong Kong em 8 de dezembro, a polícia também perseguiu vários assistentes sociais, entre eles Lau Ka-tung, que está registrado como empregado da igreja. No mesmo dia ele postou no Facebook que o HSBC também tinha bloqueado a sua conta.

Em 2016, a Igreja do Bom Vizinho do Distrito Norte, foi registrada pelo governo como uma entidade de caridade isenta de impostos. Nesta semana o HSBC teria recebido da polícia um documento que solicitava que o banco selasse os fundos da igreja, e também de Lau, mas o banco não comentou sobre.

De acordo com o China Aid, a Câmara dos Representantes dos EUS, votou em favor da “Lei de Liberdade e Escolha do Povo de Hong Kong”, em 7 de dezembro. Devido as repressões políticas em todos país pelo PCCh, quando a lei entrar em vigor, perseguidos poderão solicitar refúgio nos EUA.

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