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Igreja na Florida usa milhares de cruzes para protestar contra o aborto nos Estados Unidos
Cada cruz representa um aborto cometido todos os dias naquele país
Uma pequena igreja da Flórida resolveu protestar contra o aborto e colocou 4.000 cruzes brancas em seu gramado para chamar a atenção para o número assustador de abortos cometidos todos os dias nos Estados Unidos.
Motoristas e moradores da Gilchrist County, uma rodovia movimentada, se surpreenderam com o protesto que também estava promovendo o filme anti-aborto chamado “180”, lançado neste mês.
Quatro faixas traziam a inscrição “4000 bebês assassinados a Cada Dia -. Cada Cruz = Uma Criança a cada dia” e ao fundo tentam direcionar as pessoas para o website do filme www.180movie.com.
“O Senhor colocou isso em meu coração há três anos. Eu tive que ir por partes”, conta o pastor Keith McConnell, líder da igreja. Ele disse que foi chamado por Deus para diminuir esses números tão elevados de aborto no país. Dados estimam entre 3.300 a 4.000 abortos por dia.
As cruzes foram postas no dia 1º de outubro e a população tem dado respostas favoráveis sobre esse protesto. “A maioria está dizendo coisas como, ‘Uau, eu nunca imaginei que fossem tantas [vidas perdidas pelo aborto]”, diz o pastor.
Ele acredita que com isso as pessoas ficarão curiosas e assistirão ao filme.
“Acreditamos que podemos fazer a diferença”, disse McConnell. “Estamos em uma cidade pequena, mas estamos localizados em uma das estradas principais da cidade. É a rua principal do município”, diz.
O próximo passo de McConnell é juntar dinheiro para dar um DVD de “180” a todos em Trenton, que tem uma população de 1.400 pessoas. Esse filme foi lançado também na primeira semana de outubro e na primeira semana alcançou a marca de 500 mil expectadores.
“Eu acho que é uma boa ferramenta de ensino para a igreja. Ele ajuda as pessoas a realmente entender os horrores do aborto “, disse McConnell. “Ele (Comfort – diretor do longa) descreve uma situação real para as pessoas que, onde eles tinham que tomar uma decisão baseada em escolhas e, em seguida, a mesma decisão em relação ao aborto”, encerra o pastor.