igreja perseguida

Igrejas deverão celebrar o centenário do Partido Comunista da China

Antes da celebração do centenário do PCC, as autoridades chinesas reforçaram a segurança em todo país.

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Xi Jinping (Foto: Reprodução/YouTube)

Igrejas filiadas ao governo da China, estão planejando eventos para celebrar os 100 anos do Partido Comunista da China.

No entanto, essas celebrações buscam exaltar o único partido do país, que tem perseguido as comunidades religiosas.

Sob a direção do presidente Xi, as igrejas estão sendo censuradas por oficiais do PCC, de acordo com um relatório da China Aid.

Dessa forma, todas as igrejas, inclusive as filiadas ao governo foram obrigadas a hastear a bandeira chinesa e cantar canções patrióticas durante os cultos.

De acordo com a Portar Abertas, há cerca de 97 milhões de cristãos na China, onde uma grande porcentagem frequentam igrejas “ilegais” ou domésticas não registradas.

Igualmente, as autoridades chinesas removeram a Bíblia dos aplicativos e as contas públicas do Christian Wechat.

O Departamento de Estado dos Unidos classificou a China como um país de preocupação especial, que viola gravemente os direitos de liberdade religiosa.

Enquanto isso, as igrejas filiadas autorizadas pelo governo, devem exaltar o partido.

Governo chinês obriga igrejas exaltarem o PCC

A Associação Católica Patriótica Chinesa no distrito de Jiangbei, na cidade de Chongqing, fez um evento no mês passado chamado “Grato e Louvor pela Peregrinação do PCC em Respeito a Santa Maria.

Pessoas que fazem parte da associação também visitaram igrejas para realizar uma “!Missa de Benção do PCC”, uma reunião de adoração, segundo o International Christian Concern.

Liu Yanlong, vice-presidente da CPCA e membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, compartilhou que “Deus escolheu o Partido Comunista Chinês”, em uma mensagem de comemoração.

Além disso, Liu citou Provérbios 11:14, que diz que uma nação se desfaz por falta de entendimento, mas com muitos conselheiros ela é vitoriosa, segundo o jornal chinês Apple Daily.

As autoridades chinesas reforçaram a segurança em todo o país, especialmente em Pequim, na capital, antes da celebração do centenário do PCC, segundo o The Christian Post.

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