vida cristã

Igrejas evangélicas na Alemanha abrem debate sobre homossexualidade

Assembleia Geral da Federação das Igrejas Evangélicas Livres da Alemanha afirma posição bíblica das igrejas sobre o casamento.

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Manifestação LGBT (Foto: Valentina Petrova/AP)

Recentemente, durante a Assembleia Geral da Federação das Igrejas Evangélicas Livres da Alemanha (Bund FEG), foram abordadas questões sobre se igrejas devem ou não abençoar as uniões entre pessoas do mesmo sexo e se pessoas LGBTQ podem estar na liderança ministerial.

De acordo com Evangelical Focus, um enorme debate também surgiu recentemente na Igreja Católica Romana Alemã, especialmente depois de no início deste ano uma centena de trabalhadores terem se assumido LGBTQ e pedido mudanças doutrinárias.

Além disso, em 2019, o Bund FEG publicou “Handling Tensions”, um artigo de 11 páginas esclarecendo que as suas igrejas acreditam que “o amor de Deus e o evangelho libertador de Jesus Cristo é para cada pessoa”.

Sendo assim, o artigo afirma que “o casamento entre um homem e uma mulher, e a sua vida juntos como uma família, é o modelo bíblico”, por tanto, o comportamento homossexual não é compatível com este modelo.

Com isso, a conversa teológica e pastoral sobre como acolher pessoas LGBT nas igrejas tem acontecido também em igrejas evangélicas livres, tais como as que aderem ao credo da Aliança Evangélica Alemã.

No início deste ano, a liderança da federação de igrejas livres deixou claro que a sua posição não tinha mudado. Já na reunião de Setembro, o Bund FEG salientou a necessidade de se ouvirem uns aos outros e evitar comentários que poderiam ser “divisivos”.

Assim, o presidente da direção Ansgar Hörsting disse que 95% não mudaram a sua opinião sobre o que a Bíblia diz sobre a homossexualidade praticada. Mas o debate geral na assembleia encontrou pastores expressando a sua frustração acerca de outros pastores que estavam a refazer a sua teologia e prática.

Para Hörsting, a discussão em torno do gênero e da sexualidade é importante, mas não deve ofuscar questões mais centrais para as igrejas evangélicas livres, tais como plantação de igrejas, missão, acolhimento de refugiados.

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