igreja perseguida
Igrejas tem liberdade de expressão sobre a sexualidade ameaçada na Austrália
Lei proíbe debater sobre gênero no país, criminalizando a opinião.
Nesta semana, o estado de Victória, na Austrália, aprovou a primeira fase de uma lei que proíbe discussões parentais, terapêuticas ou religiosas, sobre as questões de gênero e sexualidade, com base em uma suposta ameaça associada as igrejas pela chamada “terapia de conversão”.
O termo “terapia de conversão” no projeto de lei não fala apenas de práticas repugnantes e desrespeitosas, mas de práticas que para muitos é normal e/ou inofensivas, incluindo a oração.
Na prática, orar por uma pessoa que está enfrentando dúvidas sobre sua sexualidade ou gênero, por exemplo, mesmo que ela peça essa oração, pode ser considerado crime por essa lei, podendo ir preso por 10 anos ou enfrentar uma multa gigantesca, apenas por orar.
Um colunista australiano, Nick Cater, disse que essa lei será uma porta aberta para que os ativistas anti-religião “assediem e intimidem igrejas ou indivíduos sem nenhum custo para si próprios”. O pior é que as reclamações podem ser feitas anonimamente e também por qualquer um.
Não apenas as igrejas, mas até os pais que lutam com sua filha de 13 anos, por exemplo, que está confusa em relação a sexualidade, e se opõem a sua transição de menina para menino, com químicas e cirurgias, serão considerados criminosos e serão presos.
Da mesma forma, médicos que questionarem o julgamento de uma criança, também serão considerados criminosos. Acredita-se que uma criança não seja capaz de discernir se é ou não transgênero.
Da mesma forma que menores não podem beber álcool, assistir a um filme impróprio, dentre outras coisas, mas os progressistas dizem que é crime você questionar uma criança sobre a sua sexualidade, somente nesse caso.
Em um artigo para o Christian Today, David Robertson alerta para leitores do Reino Unido, Estados Unidos e outros países ocidentais não acharem que é só uma lei de um país distante, mas que leis semelhantes estão chegando para nós.