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Indicação de Mendonça para o STF completa 4 meses sem sabatina
Mesmo diante das pressões, Alcolumbre continua sem pautar análise do nome de André Mendonça para ministro do STF.
No último sábado, 13 de novembro, fez quatro meses que o presidente Jair Bolsonaro indicou o ex-ministro da Justiça, André Mendonça, para ocupar a 11ª cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
A indicação do chefe Executivo foi para cumprir uma promessa feita a deputados de colocar alguém “terrivelmente evangélico” na vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio, que se aposentou em julho.
Desde o dia 18 de julho o tema está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. De lá para cá já foram realizadas nove reuniões e, em nenhuma delas constava o nome de Mendonça.
Isso porque o presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) simplesmente não quis colocar o nome do indicado, mesmo diante das cobranças dos governistas.
Bolsonaro diz que o problema é ele
Na semana passada, Bolsonaro comentou sobre a sua indignação com a sabatina em uma entrevista ao Jornal da Cidade Online. Na ocasião, ele disse que o problema com a demora da análise, não é o Mendonça, mas ele mesmo.
“E o grande problema disso tudo sou eu, não é o André. Sou eu. Se eu for reeleito, vou botar mais dois com o perfil parecido com o André. Não quer dizer que seja evangélico. O compromisso com evangélico eu estou pagando agora e me sinto muito bem”, pontuou o presidente da República ao jornal.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, sinalizou que entre os dias 30 de novembro a 2 de dezembro a Casa vai fazer um esforço concentrado para destravar todas as votações e indicações de autoridades e cargos públicos que estão paradas.