vida cristã

Inglaterra e País de Gales têm mais de 123.000 abortos no primeiro semestre

Relatório mostra crescente assassinato de bebês em ventre materno.

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Bebê recém nascido (Foto: Omar Lopez/Unsplash)

Novas estatísticas divulgadas pelo Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido revelam um aumento preocupante no número de abortos realizados na Inglaterra e no País de Gales. Entre janeiro e junho de 2022, foram registrados 123.219 abortos de residentes, representando um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2021, o que equivale a mais de 680 abortos por dia.

A maioria dos procedimentos foi realizada nos estágios iniciais da gravidez, sendo 67% até 7 semanas, 93% até 12 semanas e 98% até 17 semanas de gestação. O Departamento de Saúde e Assistência Social explicou que existem dois métodos principais de aborto: o médico, que envolve o uso de drogas, e o cirúrgico, como aspiração a vácuo ou dilatação e evacuação.

Durante o primeiro semestre de 2022, os abortos médicos representaram 86% do total, sendo a maioria realizada em menos de 10 semanas, semelhante ao ano anterior. Um dado preocupante é o aumento significativo dos chamados abortos caseiros DIY (Faça Você Mesma), que representaram 54% de todos os abortos no primeiro semestre de 2022, um pequeno aumento em relação ao ano anterior.

O uso de pílulas para aborto em casa, sem a necessidade de comparecer a um hospital ou clínica, foi totalmente aprovado em agosto de 2022, apesar das preocupações levantadas por especialistas sobre possíveis complicações. Segundo o relatório do governo, foram registradas complicações em 161 casos no período de janeiro a junho. No entanto, devido à forma como essas complicações são registradas, é possível que elas sejam subnotificadas quando o aborto completo é feito em casa.

Grupos de defesa cristãos, como a CARE, expressaram preocupação com essa situação, alegando que ela representa uma ameaça à saúde das mulheres e facilita a coação de mulheres a abortarem contra sua vontade, além de falhar em proteger as vítimas de abuso e tráfico.

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