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Instituição elege trans como atleta feminina do ano
Internautas criticaram a escolha da Universidade de Otago.
Laurel Hubbard, de 43 anos, atleta transgênero, foi eleita pela Universidade de Otago (Ousa, em inglês) na Nova Zelândia, a “Atleta Feminina de 2021”. O título faz parte de uma série de homenagens anual que a instituição faz para reconhecer talentos em diversas áreas.
Hubbard é halterofilista, e foi a primeira atleta abertamente transexual a disputar uma Olimpíada. Ela competiu na categoria acima de 87 quilos, na Tóquio – 2020, mas não subiu no pódio.
“Não poderíamos ter pensado em ninguém mais merecedora de ser eleita atleta feminina do ano do que Laurel Hubbard, que representou Otago e a Nova Zelândia incrivelmente bem nos Jogos Olímpicos de Tóquio deste ano”, disse Michaela Waite-Harvey, presidente da Ousa.
Polêmica
Embora a instituição tenha ficado muito contente com a escolha, o público nas redes sociais criticou a decisão. Um internauta questionou porque não homenageou mulheres na Nova Zelândia que ganharam medalhas.
“Mesmo que Laurel Hubbard fosse uma mulher biológica, Laurel ainda não deveria ganhar o prêmio de atleta feminina do ano. Laurel ficou em último na sua categoria, enquanto algumas mulheres da Nova Zelândia ganharam medalhas de ouro. Por que a melhor mulher não recebeu o prêmio?”, perguntou.
Outros usuários criticaram a presença de atletas transêneros disputando nos esportes femininos e embora Hubbard não tenha vencido, eles argumentaram que há vantagem física de homens biológicos sobre as mulheres.
“Eles pensam que são inclusivos, mas tornam a vida das mulheres mais difícil. Quando a esportista do ano nasce homem, o politicamente correto foi longe demais. Se continuarmos a ouvir as patrulhas, o esporte feminino não será mais necessário. Tudo se resume à biologia, os homens geralmente – nem sempre – são mais fortes do que as mulheres”, apontou o radialista Ben Fordham, da rádio australiana 2GB.