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Instituto Cristão se manifesta contra aulas de sexualidade e ateísmo no País de Gales

Um projeto de lei visa obrigar as escolas e os alunos a participarem de aulas.

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Criança em sala de aula (Foto: Unsplash/Sigmund)

O Instituto Cristão alertou que o País de Gales está sob ameaças de um projeto de lei sobre educação, que pretende acabar com as existentes proteções para as crianças sobre o tema de educação sexual.

Nesta terça-feira ocorrerá o primeiro debate sobre o Projeto de Currículo e Avaliação, apresentado ao Senedd pela Ministra de Educação, Kirsty Williams, durante o verão.

As propostas do projeto de lei visam muitas mudanças sobre o ensino de educação sexual no país, e inclui também a obrigação de novas aulas sobre Relações e Educação Sexual (RES, sigla em português).

Atualmente, as escolas primárias tem o direito de escolha para ensinar ou não sobre a sexualidade, e quando os alunos estão no ensino médio, os pais podem proibir que os filhos participem das aulas, esse modelo seria cancelado com a implantação da nova lei.

No ano passado, a pesquisa do governo em relação a RES obrigatória para crianças de 3 a 16 anos, mostrou que 87,5% dos gauleses não concordavam com essa implantação.

Além disso, aulas de ateísmo e humanismo também entrariam no novo currículo como parte dessa nova proposta apresentada no projeto de lei. Para substituir o ensino religioso escolar, entraria a disciplina de valores e ética da religião, informou o Christian Today.

O vice-diretor de Relações Públicas do Instituto Cristão, Simon Calvert, disse que esse projeto de lei arrisca “retirar proteções que levaram décadas para serem alcançadas” e expor as crianças a “materiais inadequados que não seriam permitidos pela lei anterior”, afirmou ele.

“Os grupos de educação sexual têm um longo histórico de empurrar materiais inadequados para as escolas. Os professores estão sob enorme pressão de tempo e poucos se especializam em educação sexual, então podem depender dessas agências externas para materiais”, continuou.

“Os pais não vão gostar de ser excluídos da educação de seus filhos sobre sexo e religião – os dois assuntos mais polêmicos que você pode imaginar. E as escolas não vão gostar de ser forçadas a ensinar material polêmico do qual elas, ou as famílias que servem, discordam. Isso pode causar o caos”, concluiu ele.

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