igreja perseguida

Jihadistas matam e estupram dezenas de cristãos no Congo

Perseguição está sendo denunciada pela International Christian Concern.

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Cristãs da África dentro de igreja (Foto: Reprodução/YouTube)

Cerca de 30 cristãos foram mortos, 10 mulheres e meninas estupradas, e outras quinze sequestradas em ataques recentes de islâmicos radicais, na República Democrática do Congo. Cinco aldeias da província de Kivu do Norte, situada a nordeste, foram atacadas violentamente por jihadistas entre 20 de novembro e 3 de dezembro.

As igrejas foram cercadas pelo grupo islâmico que estavam armados com revólveres, cassetetes, espadas e machados, e atacaram os cristãos no interior dos templos. Autoridades locais informaram que os ativistas focaram nos cristãos, pois eles representavam cerca de 95 por cento da população local, e mataram aqueles que se recusaram a se converter ao islamismo.

Os responsáveis pelos ataques fazem parte das Forças Democráticas Aliadas, o ADF, grupo terrorista aliado do Estado Islâmico. Nos últimos dois anos, com Musa Baluku na liderança, se tornaram o mais ativo e violento do país comento inúmeras violações de direitos humanos.

Uma testemunha que assistiu ao ataque disse que: “Havia uma multidão de cristãos inundando as ruas em uma situação de desamparo, bem como extremistas muçulmanos radicais em torno de cinco igrejas”, e acrescentou que:

“Dez meninas foram estupradas e 15 meninas sequestradas da Igreja Anglicana e da Igreja Católica Romana, com 14 cristãos internados em um hospital em estado crítico com ferimentos na cabeça, e outros com fratura de mãos e pernas devido ao uso de armas, facão, clavas, espadas e machados da Somália ”.

Um sobrevivente cristão contou que em um ataque recente ele assistiu o assassinato da sua esposa e três filhos enquanto ele se escondia no banheiro. Um pastor de outra aldeia viu os cinco integrantes da sua família se recusarem a se converter ao islã e serem mortos cruelmente.

Desde 31 de outubro de 2020 mais de 800 pessoas foram mortas por militantes na região de Kivu, no Congo, de acordo com a organização International Christian Concern (ICC).

“O ISIS conseguiu formar uma nova seita nesta área nos últimos meses, conhecida como Província Centro-Africana do Estado Islâmico. Como o governo continua a falhar em proteger seu povo, os cristãos nesta área sofrerão o impacto dos grupos extremistas islâmicos”, relatou o ICC.

O ADF também é acusado de atacar a província de Ituri, e inclui o assassinato de cerca de 58 pessoas em aldeias que foram alvejadas em setembro deste ano, informou o Breitbart.

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