igreja perseguida
Jihadistas sequestram 110 pessoas na Nigéria
Ataques de sequestro e assassinato em comunidade nigeriana desencadeiam alerta.
No último final de semana, bandidos sequestraram mais de 100 pessoas na comunidade de Mutunji, no estado de Zamfara, no noroeste da Nigéria, por não pagarem um imposto aos criminosos. Um líder da comunidade também foi morto. O líder dos bandidos, Damana, enviou uma carta de resgate à comunidade exigindo 110 milhões de nairas (cerca de US$ 135.000)
Além disso, ele também ameaçou sequestrar mais pessoas se o resgate não fosse pago. Comunidades vizinhas também receberam uma nota ameaçadora. Um líder cristão do estado de Zamfara disse que os atiradores visaram cristãos e que 72 membros de sua igreja foram sequestrados.
De acordo com ICC, ele afirmou que dezenas de agressores chegaram de motocicletas gritando “Allah Akbar” (Alá é Grande) e sequestraram idosos das aldeias de Mutunji e de comunidades vizinhas. Moradores da região disseram que os ataques começaram na sexta-feira e continuaram até segunda-feira, mas nenhum policial ou soldado respondeu, apesar dos pontos de controle militar e policial na vila.
Sendo assim, agora os sobreviventes estão se escondendo no mato, e a polícia ainda não respondeu. Os habitantes clamam para que o governo os proteja. A vila é composta por muçulmanos e cristãos, mas bandidos com ligações a facções radicais do Islã buscam erradicar os cristãos.
Nesse sentido, Gata Moses, ativista dos direitos cristãos na cidade de Jos, acusou o governo de Zamfara de silêncio e cumplicidade nos ataques. Gata disse que os atiradores são os mesmos jihadistas que realizam ataques contra cristãos em Borno, Maiduguri, Yobe e Taraba. Alguns são militantes fulanis que matam cristãos em Plateau, Benue e Southern Kaduna.