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Jornalista cubano preso há 6 meses inicia greve de fome
Autoridades de Cuba se recusam a marcar a data do julgamento de Rodriguez.
Desde o dia 30 de abril o jornalista independente cubano Esteban Rodríguez está preso em seu país. Agora desde o dia 18 de outubro ele iniciou uma greve de fome e sede para protestar contra seu “limbo jurídico”.
Quem denunciou o caso foi a ONG Diretório Democrático Cubano denunciou em comunicado que Rodríguez, que colabora com o portal de notícias ADN, continua sem data para julgamento, mesmo tendo apresentado medidas cautelares e ter contraído Covid-19 duas vezes na prisão de Combinado del Este.
Zuleidis Gómez, esposa de Rodriguez explicou que os agentes estão tentando convencê-lo de acabar com a greve de fome, no entanto, eles querem mantê-lo na prisão e não dar continuidade ao processo do seu caso.
Segundo a organização, o jornalista foi preso ao tentar se aproximar do ativista Luis Manuel Otero Alcántara, que estava em greve de fome e sede.
“A comunidade internacional, as organizações de direitos humanos e a imprensa livre devem fazer uma forte declaração para proteger a vida e a saúde deste jornalista cubano”, alertou o Diretório Democrático Cubano, exigindo a libertação e assistência médica a Rodriguez.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) denunciou na Assembleia geral que o governo cubano está mais rígido diante da repressão, detenções, apagões e ameaças a repórteres independentes depois dos protestos de 1 de julho, segundo a EFE.