igreja perseguida

Jornalista que reportou ataques contra cristãos é liberto após 84 dias

Jornalista preso na Nigéria por seus posicionamentos tem fiança concedida.

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Luka Binniyat (Foto: Bitrus Adamu/Rural Watch)

Um tribunal federal do estado de Kaduna, na Nigéria, concedeu fiança ao jornalista católico Luka Binniyat da anti-comunista Epoch Times que foi preso por conta de suas reportagens sobre ataques a comunidades com predominância cristã no país e a resposta do governo.

A sentença foi concedida em uma audiência na quinta-feira na qual Binniyat se declarou inocente da acusação de perseguir um funcionário do governo. Doug Burton, editor do Africa Desk do Epoch Times, relacionou a prisão de Binniyat com um artigo escrito por ele em 29 de outubro.

O artigo intitulado “Na Nigéria, a polícia declara massacres como ‘perversos’ mas não faz prisões”, faz parte da cobertura do jornal sobre a perseguição das comunidades agrícolas cristãs no país, que tem aumentado nos últimos anos, à medida que milhares foram mortos.

De acordo com The Christian Post, durante o artigo, Binniyat rejeitou a caracterização de Samuel Aruwan, comissário de Segurança Interna e Assuntos Internos de Kaduna, de um ataque a agricultores cristãos no estado como um “confronto”.

O governo nigeriano refuta há muito tempo as alegações de que um genocídio religioso acontece nos estados da Nigéria, onde radicais Fulani foram acusados de invadir inúmeras comunidades agrícolas cristãs. O governo atribui ataques como sendo parte de conflitos de décadas de agricultores-pastores.

O jornalista, que já havia atuado como chefe de gabinete da Vanguard Newspapers até 2017, foi preso anteriormente no mesmo ano por “violação da paz”. Em sua última prisão, Binniyat passou 84 dias preso antes da concessão de fiança.

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