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José Dirceu culpa a igreja por declínio da ultra-esquerda no Brasil

Dirceu destacou que as mudanças sociais e culturais resultantes da ascensão da direita.

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José Dirceu (Foto: Reprodução/YouTube)

Em entrevista ao podcast Pod13 do PT da Bahia, José Dirceu, um dos fundadores do PT e ex-ministro-chefe da Casa Civil, um dos mais ferrenhos militantes a ultra-esquerda, atribuiu a igreja a transformação social e cultural que, segundo ele, contribuiu para o fortalecimento da direita e o declínio da ultra-esquerda no Brasil.

Na entrevista ao podcast Pod13 do PT da Bahia, José Dirceu, um dos fundadores do PT e ex-ministro-chefe da Casa Civil, fez críticas às igrejas, especialmente as neopentecostais. Ele atribuiu a essas instituições religiosas um papel relevante na transformação social e cultural que, segundo ele, contribuiu para o fortalecimento da direita e o declínio da esquerda no Brasil.

Dirceu destacou que as mudanças sociais e culturais resultantes da ascensão do neopentecostalismo e do fundamentalismo religioso, combinadas com o avanço dos partidos de direita, levaram a um recuo da esquerda, incluindo o PT, gerando um cenário de polarização.

“Com a emergência do neopentecostalismo e do fundamentalismo religioso, somados ao poder crescente dos partidos de direita, presenciamos uma transformação social e cultural significativa. Isso levou a um retrocesso da esquerda como um todo”, afirmou Dirceu.

O ex-ministro ressaltou a urgência de uma reestruturação do PT para enfrentar o fortalecimento da direita nesse contexto polarizado, considerando essencial que o partido se reposicione como uma força política eficaz.

No entanto, Dirceu não abordou a possibilidade de que a polarização observada possa ser, em parte, atribuída ao próprio PT e seus aliados de esquerda, que utilizam a divisão da sociedade como estratégia para manter sua relevância. Ele reconheceu a crescente vigilância das igrejas e fiéis em relação à política, destacando que eles não são mais facilmente manipulados nem pela esquerda nem pela direita.

do neopentecostalismo e do que chama pejorativamente de “fundamentalismo religioso”, combinadas com o avanço dos partidos de direita, levaram a um recuo da esquerda, incluindo o PT, gerando um cenário de polarização.

“Com a emergência do neopentecostalismo e do fundamentalismo religioso, somados ao poder crescente dos partidos de direita, presenciamos uma transformação social e cultural significativa. Isso levou a um retrocesso da esquerda como um todo”, afirmou Dirceu.

O ex-ministro ressaltou a urgência de uma reestruturação do PT para enfrentar o fortalecimento da direita nesse contexto polarizado, considerando essencial que o partido se reposicione como uma força política eficaz.

No entanto, Dirceu não abordou a possibilidade de que a polarização observada possa ser, em parte, atribuída ao próprio PT e seus aliados de esquerda, que utilizam a divisão da sociedade como estratégia para manter sua relevância. Ele reconheceu a crescente vigilância das igrejas e fiéis em relação à política, destacando que eles não são mais facilmente manipulados nem pela esquerda nem pela direita.

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