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Judeus são proibidos de frequentar o Monte do Templo por causa de confrontos

Judeus protestam a proibições de entrar no Monte do Templo: “Israel se submeteu ao terrorismo”.

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Judeus oram no Monte do Templo (Foto: Maya Alleruzzo/AP)

Na semana passada, o governo anunciou que não-muçulmanos seriam proibidos de visitar o Monte do Templo até o Ramadã terminar no próximo domingo. No entanto, esta semana, a Administração do Monte do Templo anunciou que a proibição seria prorrogada indefinidamente.

Segundo Israel 365 News, este anúncio vem após um recorde de 4.625 visitantes judeus entrarem no Monte do Templo durante o feriado da Páscoa. Os judeus que chegaram ao único portão acessível a eles no domingo foram recebidos com cartazes informando-os da nova restrição.

Em resposta, judeus escreveram que “Israel se submeteu ao terrorismo”. A polícia removeu os cartazes de protesto. Devido à violência palestina, tornou-se relativamente rotineiro fechar o local para não-muçulmanos nos últimos dias do mês do Ramadã.

No entanto, a última vez que o governo israelense fechou o local para judeus indefinidamente foi no ano passado durante a Operação Guardião dos Muros, o que resultou em tumultos árabes generalizados em todo o país e mais de 4.600 foguetes de Gaza.

A violência do Monte do Templo vem após uma onda de terrorismo palestino na qual 14 israelenses foram assassinados. Foguetes foram disparados de Gaza no fim de semana passado também. Este ano, Ramadã e Páscoa, os feriados que colocam o foco em Jerusalém, coincidiram. As celebrações foram todas perturbadas devido à violência palestina.

“Israel está comprometido com o status quo no Monte do Templo. Os muçulmanos oram no Monte do Templo; não-muçulmanos apenas visitam. Não há mudança; não haverá mudança”, disse o Ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid.

Na segunda-feira, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, culpou os terroristas palestinos em um discurso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

“Os únicos que quebram o status quo no Monte do Templo são os grupos terroristas palestinos que inflamam os locais sagrados. Terroristas palestinos que se rebelaram no Monte do Templo representavam uma ameaça tanto para muçulmanos quanto para os adoradores judeus e, portanto, a polícia israelense teve que intervir”, disse.

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