Juiz cotado para o STF zera processos com conclusão vencida

O juiz federal William Douglas, da 4ª Vara Federal de Niterói, Rio de Janeiro, cotado para ocupar a vaga que será aberta pelo ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentará em julho deste ano, comemorou nas redes sociais mais um resultado de sua excelente produtividade, tendo zero processos com conclusão vencida.

Evangélico, autor de best-sellers, considerado um referencial para estudantes em concursos e com um currículo que impressiona, o juiz é um dos nomes mais citados para a possível vaga no Supremo, juntamente com outros nomes mencionados.

William Douglas já foi agraciado, entre outras distinções, com o Prêmio Melhores Práticas de Gestão Conselho Nacional de Justiça, citado no Planejamento Estratégico do Poder Judiciário/CNJ, bem como foi premiado nas 6ª e 9ª Mostras Nacionais de Qualidade do Poder Judiciário.

A indicação de um ministro “terrivelmente evangélico” é uma promessa do presidente da República, que para isso deve ouvir lideranças evangélicas. Ao menos outros dois nomes, além de William Douglas, estão sendo cotados, sendo André Mendonça, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, e o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio.

Além de juiz federal, William Douglas também é pastor, o que se encaixaria na descrição feita pelo presidente da República, que prometeu que “mais do que um terrivelmente evangélico, teremos um pastor” no Supremo. O nome agradaria a maior parte dos líderes evangélicos.

Em entrevista ao Gospel Prime em 2019, quando seu nome começou a ser mencionado para uma vaga na Corte, William Douglas afirmou que essa possibilidade estava “nas mãos de Deus”. Ele admitiu que estar no STF pode ser um desejo da maioria dos juízes.

“Dificilmente haverá algum juiz que não gostaria de estar lá [ no STF], mas quem decide isso é o presidente da República e o Senado. Então, meu foco é continuar fazendo bem o que depende de mim e deixar o resto nas mãos de Deus”, disse.