igreja perseguida
Jurista americano diz que liberdade religiosa está em risco na pandemia
O estudioso teme que o futuro da liberdade religiosa esteja em risco.
O acadêmico jurídico Ken Starr, que ficou conhecido na década de 90 quando investigou o ex-presidente Bill Clinton como advogado independente, alerta para os ataques à liberdade religiosa que têm ocorrido durante a pandemia em seu livro mais recente.
Autor de “Liberdade religiosa em crise: Exercitando sua fé em uma Era de incertezas”, ele examina a história das decisões e interpretações sobre a lei da liberdade religiosa nos EUA e avisa sobre possíveis ameaças futuras à Primeira Emenda.
O escritor de 74 anos, disse em uma entrevista ao The Christian Post que o livro surgiu depois que as igrejas foram fechadas por causa da pandemia e revelou: “A pandemia trouxe um novo conjunto de desafios, e fui movido a escrever um livro que está no meu coração há 40 anos”
Segundo Starr, a pandemia serviu para os cristãos refletirem sobre as liberdades que tinham, fazendo esse assunto virar tema de discussões. Ele também reconheceu que a cultura mudou muito ultimamente.
O governo Biden não demonstra sinais promissores até agora sobre a liberdade religiosa e isso preocupou Starr. Muitos cristãos tem sido vítima de discriminação em muitos setores da sociedade por causa de suas crenças, disse ele.
Uma das maiores preocupações é em relação à constitucionalidade da Primeira Emenda, já que muitos cristãos estão sendo expostos em processos judiciais sobre as questões de sexualidade e casamento, sendo usada pelos democratas para defender apenas os identificados como LGBT.
“O propósito fundamental da Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, de 1993, era proteger a consciência individual e a liberdade de crença e de consciência. O estatuto, por seus termos, se promulgado, pode erradicar isso”, reconheceu Starr.
Em seu livro o jurista relata vários processos na Corte dos EUA que feriram as liberdades religiosas dos cidadãos, mas ele tem esperança de que o cenário atual mude: “Espero que os pais e avós considerem adequado orientar seus filhos e netos a ler e compreender esses grandes princípios que precisam ser transmitidos à nova geração”.