vida cristã
Legalização da eutanásia faz aumentar o número de suicídios
Estudo mostra consequências da legalização do suicídio assistido.
O artigo ”Eutanásia, suicídio assistido e taxas de suicídio na Europa”, publicado pelo Journal of Ethics in Mental Health, avalia a relação entre eutanásia ou suicídio assistido (EAS) e outros tipos de suicídio em vários países europeus.
Segundo Evangelical Focus, o artigo comparou Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e Suíça com estados vizinhos onde a EAS permanece ilegal.
Segundo o relatório, em nenhuma das quatro jurisdições as taxas de suicídio não assistidas diminuíram após a introdução do EAS em relação ao vizinho não-EAS.
Além disso, não há indicação de prevenção ao suicídio não assistido em nível populacional. Em todas as quatro jurisdições, houve aumentos muito acentuados no suicídio após a introdução do EAS.
“Se se considera a comunidade como um todo, não é a proibição do EAS, mas a introdução do EAS que está associada a evidências de morte prematura”, disse o relatório.
Os dados indicam que as mulheres foram colocadas em mais risco de morte prematura evitável por alterações nas taxas de morte auto-iniciada intencional e por mudanças nas taxas de suicídio não assistido.
“Um exemplo marcante disso é a Suíça, onde apenas o suicídio assistido é legal e a taxa de suicídio de mulheres praticamente dobrou desde 1998. Muitas mais pessoas morreram prematuramente após essas mudanças”, explica.
Segundo o autor do estudo e diretor do Centro de Bioética Anscombe em Oxford, Inglaterra, David Albert Jones, tudo isso é mais uma evidência de que a legalização do suicídio assistido ou da eutanásia resultará em mais pessoas terminando suas vidas prematuramente.
“Não salvará vidas. Não vai ajudar a prevenir o suicídio”, disse.