igreja perseguida

Libertadas do governo Islâmico, minorias cristãs no Marrocos expressam esperança

Cristãos no Marrocos comemoram retirada de administração islâmica do governo.

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Marrocos (Foto: Louis Hansel/Unsplash)

Nas últimas eleições realizadas no Marrocos, o Partido islâmico de Justiça e Desenvolvimento foi deposto pelo partido Nacional Rally dos Independentes.  O novo chefe de governo será o liberal Aziz Akhannouch, ao qual o  rei Mohammed VI encarregou de formar um novo governo com entidades que “compartilham os mesmos princípios e valores”.

O Partido da Justiça e Desenvolvimento, que tem sido historicamente afiliado à Irmandade Muçulmana, um grupo extremista islâmico, controlou o governo no Marrocos desde 2011, implementando várias políticas informadas pelo Islã político.

Após a mais recente eleição, o partido agora controla apenas 13 dos 395 assentos na Câmara dos Deputados, e 12 dos 120 assentos na Câmara dos Vereadores. Os cristãos no Marrocos preveem maior liberdade religiosa com o novo governo, agora que os islâmicos não exercem mais um grande poder no governo.

“As pesquisas falaram e o povo escolheu um governo não confessional. Uma nova era de reformas se aproxima e há vislumbres e boas intenções de mudança, como a eleição de mulheres prefeitas nas três principais cidades: Rabat, Casablanca, Marrakech”, disse Mustafa Akalay, um estimado professor no Marrocos.

Segundo ele, os novos ventos da mudança devem levar a uma maior liberdade religiosa,  que favorecerá a diversidade religiosa eficiente e o diálogo inter-religioso frutífero. Cristãos no Marrocos expressaram sua gratidão pelos resultados das eleições.

“Agradecemos a Jesus, os islâmicos se foram. Deus respondeu às nossas orações e agora temos o governo que queríamos”, declarou Imounan, um plantador de igrejas em Agadir, de acordo com ICC.

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