igreja perseguida
Libertadas do governo Islâmico, minorias cristãs no Marrocos expressam esperança
Cristãos no Marrocos comemoram retirada de administração islâmica do governo.
Nas últimas eleições realizadas no Marrocos, o Partido islâmico de Justiça e Desenvolvimento foi deposto pelo partido Nacional Rally dos Independentes. O novo chefe de governo será o liberal Aziz Akhannouch, ao qual o rei Mohammed VI encarregou de formar um novo governo com entidades que “compartilham os mesmos princípios e valores”.
O Partido da Justiça e Desenvolvimento, que tem sido historicamente afiliado à Irmandade Muçulmana, um grupo extremista islâmico, controlou o governo no Marrocos desde 2011, implementando várias políticas informadas pelo Islã político.
Após a mais recente eleição, o partido agora controla apenas 13 dos 395 assentos na Câmara dos Deputados, e 12 dos 120 assentos na Câmara dos Vereadores. Os cristãos no Marrocos preveem maior liberdade religiosa com o novo governo, agora que os islâmicos não exercem mais um grande poder no governo.
“As pesquisas falaram e o povo escolheu um governo não confessional. Uma nova era de reformas se aproxima e há vislumbres e boas intenções de mudança, como a eleição de mulheres prefeitas nas três principais cidades: Rabat, Casablanca, Marrakech”, disse Mustafa Akalay, um estimado professor no Marrocos.
Segundo ele, os novos ventos da mudança devem levar a uma maior liberdade religiosa, que favorecerá a diversidade religiosa eficiente e o diálogo inter-religioso frutífero. Cristãos no Marrocos expressaram sua gratidão pelos resultados das eleições.
“Agradecemos a Jesus, os islâmicos se foram. Deus respondeu às nossas orações e agora temos o governo que queríamos”, declarou Imounan, um plantador de igrejas em Agadir, de acordo com ICC.